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Moradores do Rio de Janeiro protestam por morte de jovens em tiroteios

Em menos de 24 horas, dois jovens foram mortos no Rio. (Foto: Reprodução)

Um protesto pela morte de Henrico de Jesus Viegas de Menezes Júnior, de 19 anos, fechou as ruas de Magé, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. O jovem foi atingindo por uma bala perdida durante confronto entre policiais e criminosos, na Comunidade Terra Nova, no Bairro Lagoa, nesta segunda-feira (12). A família diz que Henrico não tinha envolvimento com o crime e trabalhava em um supermercado. Ele foi socorrido, mas chegou morto ao hospital.

Os manifestantes atearam fogo em pneus e jogaram pedras na sede da prefeitura. Ônibus e caminhões de coleta de lixo tiveram a circulação interrompida por causa do protesto, que foi dispersado pela Polícia Militar.

Já em Niterói, o adolescente Dyogo Coutinho, de 16 anos, também foi atingido durante uma troca de tiros entre policiais militares e traficantes, na comunidade da Grota. O rapaz estava indo para um treino de futebol quando foi atingido e caiu no meio da rua. O avô de Dyogo, que é motorista de ônibus, passava pelo local e levou o neto para o hospital, mas ele não resistiu aos ferimentos.

Depois da confirmação da morte do jovem, os moradores da favela da Grota fizeram um protesto nas proximidades da comunidade. Eles fecharam ruas da região e incendiaram um ônibus.

Na Tijuca, zona norte do Rio, outro protesto marcou esta segunda. Integrantes do movimento Vidas Negras Importam reuniram-se em frente ao ponto de ônibus onde o estudante Gabriel Pereira Alves, de 18 anos, foi morto na manhã da última sexta-feira (9), ao ser atingido por uma bala perdida. Os manifestantes fecharam a rua por 20 minutos e depois seguiram. O protesto, acompanhado pela Guarda Municipal e pela PM, transcorreu pacificamente.

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