Sexta-feira, 23 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Cinema Morreu, aos 94 anos, o diretor do filme “Cantando na Chuva”. Stanley Donen foi um dos representantes da era de ouro dos musicais em Hollywood

Compartilhe esta notícia:

A morte de Stanley Donen foi confirmada neste sábado por um dos filhos do diretor. (Foto: Reprodução)

Morreu, aos 94 anos, Stanley Donen, diretor do filme “Cantando na Chuva” (1952) ao lado de Gene Kelly. A morte foi confirmada neste sábado (23) por um dos filhos de Donen, de acordo com o jornal Chicago Tribune. O óbito ocorreu na quinta-feira (21).

Além de “Cantando na Chuva”, Donen foi responsável por diversos musicais icônicos em Hollywood (EUA). São dele “Cinderela e Paris” (1957), estrelado por Audrey Hepburn e Fred Astaire, e “Sete Noivas para Sete Irmãos” (1952).

Mais tarde, aventurou-se no gênero romântico com “Indiscreta” (1958), com Cary Grant e Ingrid Bergman, “Charada” (1963) e “Um Caminho para Dois” (1967).

Embora jamais tenha sido indicado ao Oscar, o diretor, nascido na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, ganhou da Academia um prêmio honorário pelo conjunto de sua obra em 1998. Ele recebeu a láurea das mãos de Martin Scorcese. No seu discurso de agradecimento, o diretor foi sucinto: “Nesta noite, as palavras parecem inadequadas. Nos musicais, seria quando colocaríamos uma canção”, disse Donen, que se apaixonou pelo gênero que lhe deu fama aos 9 anos de idade, quando assistiu a “Voando para o Rio” (1933), estrelado por Fred Astaire e Ginger Rogers.

Donen iniciou a sua carreira no show business como dançarino. Em 1941, aos 17 anos, foi contratado por Gene Kelly como coreógrafo-assistente em uma peça da Broadway. Nos anos seguintes, trabalhou como coreógrafo em pelo menos 15 filmes até estrear na direção, em 1949, com “Um Dia em Nova York”, protagonizado por Gene Kelly e Frank Sinatra.

Em uma entrevista para o jornal The New York Times em 1996, o cineasta afirmou que Kelly não era fácil: “Como artista, o Gene está em as maravilhas do século XX… O que eu não gostava era seu jeito por trás das telas. Ele podia ser muito difícil comigo e com todo mundo. Era sempre uma colaboração complicada”, disse.

O seu último longa foi o fracasso comercial “Feitiço do Rio” (1984), que trazia Michal Caine como protagonista. Pai de três meninos, Stanley Donen se casou cinco vezes e teve um breve romance com Elizabeth Taylor.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cinema

Qual produção vai levar o Oscar de melhor filme neste domingo?
Os herdeiros de Michael Jackson processaram o canal HBO por filme sobre supostos abusos contra menores
https://www.osul.com.br/morre-diretor-de-cantando-na-chuva-aos-94-anos-stanley-donen-foi-um-dos-representantes-da-era-de-ouro-dos-musicais-em-hollywood/ Morreu, aos 94 anos, o diretor do filme “Cantando na Chuva”. Stanley Donen foi um dos representantes da era de ouro dos musicais em Hollywood 2019-02-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar