Sábado, 27 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de abril de 2017
O cantor e compositor cearense Belchior morreu nesse sábado, aos 70 anos, na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul. Exames preliminares do IML (Instituto Médico-Legal) de Cachoeira do Sul, onde foi realizada a necropsia, indicam que a morte foi causada pelo rompimento da artéria aorta.
O artista, cujo nome de batismo era Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, morava na cidade com a esposa, a produtora cultural Edna Prometheu. O corpo foi levado na noite desse domingo para o embalsamamento em Venâncio Aires, antes de seguir para Porto Alegre, de onde ocorrerá o embarque para Sobral (CE), município onde Belchior nasceu e será sepultado nesta semana.
De acordo com amigos, o artista vivia desde 2013 na região do Vale do Rio Pardo. Há um ano e meio, passou a morar com a esposa em uma casa cedida por um amigo. Foi nesse local que ele passou mal e morreu na noite de sábado.
Nesse domingo, o governo do Ceará decretou luto oficial de três dias e anunciou, por meio de nota oficial, que assumirá o traslado do corpo, após a liberação das autoridades gaúchas. Um velório e homenagens especiais estão sendo preparados na capital Fortaleza.
A exemplo de colegas como Fagner, Alceu Valença e Zé Ramalho, o cearense Belchior é um dos expoentes da geração de cantores nordestinos que conquistaram espaço na música popular brasileira a partir da década de 1970. Como compositor, teve trabalhos gravados por diversos nomes, incluindo a gaúcha Elis Regina.