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Saúde Morte de adolescente em São Paulo não está relacionada à vacina da Pfizer, conclui Anvisa

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A Anvisa informou em nota que irá notificar o caso à Organização Mundial da Saúde para avaliação

Foto: Divulgação
A Anvisa informou em nota que irá notificar o caso à Organização Mundial da Saúde para avaliação. (Foto: Divulgação)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou, na noite de segunda-feira (20), que não existe relação causal entre a morte de uma adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, em 2 de setembro, e a vacina da Pfizer contra a Covid-19.

A jovem morreu oito dias após receber a primeira dose do imunizante. A agência se reuniu com técnicos da Secretaria da Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde para investigar o caso.

A Anvisa informou em nota que irá notificar o caso a OMS (Organização Mundial da Saúde) para avaliação e ressaltou que os benefícios da vacinação superam significativamente os potenciais riscos.

Em 17 de setembro, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo também havia concluído que a morte não tinha relação com o imunizante. Segundo a investigação da pasta, o óbito decorreu de uma doença autoimune.

“As análises técnicas indicam que não é a vacina a causa provável do óbito e sim à doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” [PPT]”, disse em nota a pasta, após análise conjunta realizada com 70 pesquisadores.

Segundo o estado, a PTT é “uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há como atribuir relação causal entre PTT e a vacina contra Covid-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer”, afirmou a secretaria.

Em 15 de setembro, o Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) Nacional recebeu do Cievs de São Paulo a informação de um rumor em grupos de WhatsApp de que um óbito envolvendo uma adolescente de 16 anos estaria relacionado à aplicação da vacina Pfizer.

Como a jovem havia tomado a primeira dose da vacina contra a Covid-19 oito dias antes da morte , o protocolo, nesses casos, é o de que haja uma apuração para entender se a vacina teve ou não alguma relação com o óbito.

Em ofício, o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) haviam solicitado, no dia 16, um posicionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre a autorização para uso da vacina Pfizer em adolescentes de 12 a 17 anos. O imunizante é o único autorizado para uso em adolescentes.

O Ministério da Saúde recomendou a suspensão da aplicação da vacina em adolescentes sem comorbidades, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária manteve a posição da recomendar a vacina à categoria, visto que não havia nenhuma relação, entre a morte e o imunizante.

Também no dia 16, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a restrição e mencionou “casos sob investigação”: “Por enquanto, por questão de cautela, temos eventos adversos a serem investigados, temos adolescentes que tomaram vacinas que não estavam recomendadas, temos que acompanhar”, disse.

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