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Educação Mudança no ensino a distância deve encarecer as mensalidades das faculdades

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Polos terão de abrigar recepção, laboratório, equipamentos para acesso à internet e profissional responsável. (Foto: Freepik)

Após o anúncio das mudanças no ensino a distância (EAD), o mercado já trabalha com a possibilidade de aumento nas mensalidades. Os custos extras com infraestrutura física e digital e a contratação de mais professores e mediadores pedagógicos devem encarecer mensalidades, até mesmo dos cursos presenciais, que agora admitem carga horária menor de aulas remotas – o teto caiu de 40% para 30%.

Vice-reitora de Administração e Finanças da Unip, Claudia Andreatini avalia as mudanças como positivas para a qualidade, mas se preocupa que os custos mais altos pressionem as mensalidades.

O Grupo Ser Educacional também prevê repassar os custos extras nas mensalidades. “Ninguém tem margem gigantesca que pode assumir esse custo. Se for impacto pequeno, dá para assumir. Se for grande, a gente vai ter de repassar”, diz o diretor de Relação com Investidores, Rodrigo Alves.

“Vemos competidores ofertando curso por R$ 80, R$ 90, R$ 100: isso não existe. A qualidade acaba deteriorada”, afirma Gabriel Lobo, diretor financeiro da Vitru, grupo que tem o maior número de alunos no EAD. “A gente acha que haverá requalificação, que vai fazer com que os preços subam. E é o correto.”

A Yduqs, dona da Estácio, vai em outra linha, e diz que planeja evitar reajustes. Para a organização, a mudança nas regras do EAD resolve uma “desvantagem competitiva” que existe hoje, já que parte das faculdades oferece preços baixos por meio da má qualidade. “Existe agora um padrão mínimo a ser seguido”, diz Eduardo Parente, presidente da Yduqs.

Os grandes grupos educacionais dizem que as novas normas não devem prejudicá-los – pelo contrário, acreditam que sairão na frente por estarem mais próximos dos padrões que serão exigidos do que a maioria de seus competidores.

Novas regras

Os polos EAD terão de, a partir de agora, abrigar recepção, laboratório, equipamentos para acesso à internet, um profissional responsável, entre outros requisitos. Esses espaços deverão ser usados para provas presenciais, obrigatórias para as graduações online.

O MEC estima que mais da metade dos cerca de 50 mil polos EAD atuais tenham de ser fechados. O risco é maior para cidades do interior, que concentram menos alunos e, diante da demanda de mais estrutura, podem ser menos atrativas para investimentos.

A Unip tem polos EAD de administração própria em seus 27 câmpus, mas, em locais onde não tem sede, faz parceria com escolas ou cursinhos para ter um espaço. A prática é legal e comum no mercado, especialmente em pequenos municípios. “A preocupação é que com algumas regras, os parceiros comecem a desistir de abrir polos, a achar que não vale a pena”, diz a vice-reitora da instituição. Com informações de O Estado de S. Paulo

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