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Brasil Mulher acusada na morte do jogador Daniel teve o pedido de prisão domiciliar negado

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A família Brittes está implicada no crime contra o jogador. (Foto: Reprodução/Instagram)

A Justiça negou o pedido de prisão domiciliar que a defesa de Cristiana Brittes havia feito. Ela é uma das rés no processo que investiga a morte do jogador Daniel, cujo corpo foi encontrado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 27 de outubro.

Cristiana responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor. Ao todo, são sete réus na ação penal.

A decisão da juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, é de terça-feira (18). A defesa de Cristiana informou que, agora, buscará a liberdade da cliente via habeas corpus no TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná).

Edison Brittes, que confessou ter matado Daniel, é marido de Cristiana. Réu no processo, Brittes alegou ter cometido o crime porque, segundo ele, o jogador tentou estuprar Cristiana. Contudo, o delegado responsável pelo caso já disse que não houve tentativa de estupro.

O pedido de prisão domiciliar foi feito pelo advogado Cláudio Dalledone, que defende o casal, em 7 de dezembro. A justificativa era de que Cristiana precisava “exercer os cuidados maternos” da filha de 11 anos. O advogado chegou a sugerir o uso de tornozeleira eletrônica, para o “rastreamento ininterrupto” de Cristiana.

No despacho, a juíza afirmou que a prisão preventiva – que é por tempo indeterminado – de Cristiana é fundamentada na garantia da ordem pública. Além disso, conforme a juíza, a liberdade da acusada pode prejudicar a conveniência da instrução criminal.

Allana Brittes, a filha mais velha do casal, também está presa e é ré na ação penal. O crime aconteceu depois da festa de 18 anos dela, realizada em uma boate de Curitiba. De lá, Daniel, a família Brittes e alguns convidados foram para a casa dos Brittes, em São José dos Pinhais.

No início de novembro, a Justiça já havia negado um pedido de liberdade feito pela defesa de Cristiana, feito ao juiz de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

O advogado de Cristiana recorreu da decisão do juiz, que foi o mesmo que decretou a prisão dela. A data exata do pedido não foi informada pela defesa, nem quando houve a negativa.

O corpo do jogador estava mutilado, sem o órgão sexual.

Segundo o advogado de Eduardo Henrique da Silva, ele, Edison Brittes e os outros dois suspeitos de participação no crime, Ygor King, de 19 anos, e David Willian da Silva, de 18 anos, agrediram o jogador quando ele ainda estava na casa e aceitaram voluntariamente participar da “castração” proposta por Edison Brittes quando saíram da casa da família.

Segundo o advogado, Eduardo não teria aceitado participar das agressões se soubesse que Daniel seria morto.

“Houve um convite do [Edison] Brittes para que eles fossem juntos para segurar o Daniel para que o Edison fizesse a castração. Eles foram espontaneamente, voluntariamente”, disse o advogado Edson Stadler.

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