Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 11 de maio de 2023
O vídeo de uma mulher andando sobre cacos de vidro em um evento de empresários, em um hotel de luxo na Grande São Paulo, viralizou nesta semana nas redes sociais. O registro da prática, chamada ‘glasswalking’ [caminhar sobre o vidro], teve milhões de visualizações.
A filmagem em si ocorreu no último dia 16 de abril. Nas imagens, a mulher que é apoiada por dois homens que seguram a sua mão, caminha lentamente sobre uma passarela com cacos de vidro. Eles parecem conversar com ela durante o percurso. Em alguns momentos, ela chega a se emocionar.
Pouco antes de chegar ao final do caminho, uma mulher varre os pés da jovem, que é aplaudida e ovacionada por quem assiste ao evento. “Você merece” é dito várias vezes ao longo do percurso. Em seguida, ela encontra o marido, que a abraça e beija.
Em sua rede social, Samuel Pereira, que trabalha com o Grupo Black, fez um vídeo explicando a prática. Segundo ele, que se apresenta como empresário do marketing digital, Black é um grupo de networking para pessoas do ramo, e durante o ano, há alguns encontros para trocar informações.
Samuel afirma que a dinâmica de andar sobre os cacos de vidro é usada para que as pessoas percam os seus medos. “Eu, como líder, inclusive, fui o primeiro a fazer essa dinâmica. Já fiz algumas vezes. Quando você pisa naquela camada toda de cacos de vidros, ele se distribui e não fura o pé de ninguém. Ninguém se machucou”, alegou.
Quase 100 pessoas andaram pela tapete de vidro. “Quando você vai passar, você tem medos, você relembra de alguma experiência, de algum momento que você teve medo na vida. Você precisa colocar aquela âncora e pensar que você vai vencer também”, declarou.
Ele ainda diz que o momento serve para uma analogia dos momentos em que as pessoas sentem medo e conseguiram superar. “Essa prática mudou a frequência de muita gente”, finalizou.
A “glasswalking”, é uma prática que não é recomendada pela Sociedade Latino-Americana de Coaching. “Fuja de cursos que possuem dinâmicas como: quebrar madeira, andar na brasa, entortar barra de ferro no pescoço, caminhar sob cacos de vidro, entre outras. Isto também não é coaching”, afirmou em seu site.