Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 11 de novembro de 2015
Após ter seguido Henrique Pizzolato em sua fuga do Brasil e ter permanecido ao seu lado em todos os momentos, desde a clandestinidade até a sua prisão em fevereiro de 2014, Andrea Haas, mulher do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, alega preferir a distância a viver no Brasil. “Não voltei porque aqui estou tranquila, não sofro o assédio da imprensa”.
Apesar de estar sozinha, sem ter a família por perto, ela escolheu a vida de cidadã incógnita.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do mensalão. Fugiu para Itália em 2013 usando passaporte falso emitido em nome do irmão Celso, morto há pelo menos 30 anos em acidente de carro.
Em Modena, ela prepara um pedido de revisão criminal do mensalão que deve ser apresentado ao Supremo Tribunal Federal, ainda sem data. Andrea espera que o marido seja novamente julgado.
“O fato é que estou mais forte e sei que ele também, o que não quer dizer que a Papuda (penitenciária em Brasília) não seja horrível. Ele não deveria estar lá”.