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Brasil A mulher de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral pediu ao Supremo medidas protetivas pois tem medo de ser agredida por ele

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O ministro Admar Gonzaga, do TSE. (Foto: Divulgação/TSE)

A dona de casa Élida Matos pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a aplicação de medidas protetivas em relação ao marido, o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Admar Gonzaga. Ele foi denunciado no mês passado por supostamente a agredir, numa briga em casa em junho deste ano.

Num pedido apresentado ao ministro Celso de Mello, relator do caso no STF, no último dia 6 de novembro, a defesa de Élida solicitou que Gonzaga seja proibido de manter contato direto com ela, mantenha plano de saúde em seu favor e pague 16 salários mínimos (R$ 14,9 mil) de pensão por mês.

Gonzaga foi denunciado no último dia 14 pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, por lesão corporal contra Élida, dentro da Lei Maria da Penha, que pune atos de violência doméstica. Se condenado, pode pegar pena de detenção que varia de 3 meses a 3 anos. O ministro não quis se pronunciar sobre o pedido.

No pedido apresentado ao STF, a defesa de Élida anexou laudos médicos apontando esclerodermia localizada, doença que teria se manifestado por conta de estresse psicológico após “episódios graves de violência” sofridos em casa ainda no ano passado.

Relembre o caso

Em 23 de junho deste ano, Élida Souza Matos disse em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal ter sido xingada e agredida no rosto pelo ministro durante uma discussão entre eles.

À época, ela procurou a polícia para prestar queixa e pedir proteção após uma briga entre os dois.

No depoimento, Élida afirmou que Admar Gonzaga arremessou um enxaguante bucal no rosto dela e depois a empurrou com a mão. A polícia registrou que o olho da mulher do ministro apresentava lesões de inchaço e rouxidão.

Após a repercussão do caso, Élida fez uma retratação à polícia no mesmo dia em que registrou a denúncia.

Ela afirmou que já havia se reconciliado com o ministro, explicando que a briga se deu por ciúmes e que tudo não passou de uma discussão de casal, já superada.

Mas, conforme a Lei Maria da Penha, a renúncia à representação só é admitida perante o juiz, em audiência especialmente designada com essa finalidade, antes do recebimento da denúncia e após o Ministério Público ser ouvido.

O que diz Admar Gonzaga

No processo que corre no STF, Admar Gonzaga negou que tenha agredido a mulher. Narrou que, no dia da discussão entre o casal, Élida foi “acometida de grave crise de ciúmes” e que havia “degustado algumas taças de vinho a mais, sem o acompanhamento de adequada alimentação”.

Disse que a lesão no olho direito dela ocorreu por causa de um tombo que sofreu ao escorregar sobre um enxaguante bucal espalhado no chão, o que a teria levado a bater com o rosto na banheira.

Ele disse que na discussão, tentou se defender de investidas que ela fazia com as unhas contra seu rosto, o que teria lhe causado feridas.

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https://www.osul.com.br/mulher-de-um-ministro-do-tribunal-superior-eleitoral-pediu-ao-supremo-medidas-protetivas/ A mulher de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral pediu ao Supremo medidas protetivas pois tem medo de ser agredida por ele 2017-12-02
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