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Saúde Mulheres sedentárias têm mais risco de apresentar sintomas graves relacionados à menopausa do que aquelas que praticam atividades físicas regularmente

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Manter-se ativa pode ter efeito semelhante ao de um medicamento. (Crédito: Reprodução)

Um estudo realizado com 6 mil voluntárias em 11 países da América Latina concluiu que as mulheres sedentárias têm mais risco de apresentar sintomas graves relacionados à menopausa do que aquelas que praticam atividades físicas regularmente. A análise – que foi publicada na revista Menopause, da Nams (Sociedade Americana de Menopausa) – também estabelece uma ligação entre o sedentarismo e doenças como depressão, ansiedade, insônia e obesidade.

Os pesquisadores monitoraram 20 centros de saúde latino-americanos por onde passaram as mulheres analisadas – todas com idades entre 40 e 59 anos. Elas preencheram questionários relacionados à depressão, ansiedade e insônia. Também foram considerados fatores que compõem a Escala de Avaliação da Menopausa, como ondas de calor, dores nas articulações, secura vaginal e problemas de bexiga. Por fim, responderam a perguntas sobre a frequência com que se exercitam.

Baixa adesão a esportes.

As mulheres que faziam meia hora de atividades físicas, como caminhada e natação, menos de três vezes por semana foram classificadas como sedentárias. Neste grupo, estavam 64% das participantes, e entre elas, 16% demonstraram sintomas de menopausa severos. Já entre as mulheres que se exercitavam três ou mais vezes por semana, apenas 11% apresentavam os sintomas graves da menopausa.

Os resultados do estudo não foram considerados conclusivos. No entanto, segundo a diretora-executiva da Nams, JoAnn Pinkerton, o levantamento acrescenta peso à ideia de que a prática esportiva poderia aumentar a qualidade de vida da mulher.

“A atividade física regular reduz o risco de câncer de mama e cólon, demência, ataque cardíaco, derrame cerebral e depressão. Evita a perda de massa muscular e osteoporose, além de aumentar a eficiência do sistema imunológico”, enumera. “A pesquisa mostra que uma caminhada diária de apenas uma hora pode reduzir o risco de obesidade em 24%. Quem não gostaria de diminuir sua exposição a doenças?”

Vice-presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ruth Clapauch destaca que o exercício físico contribui para a liberação de neurotransmissores como adrenalina e serotonina, estabilizando a percepção de temperatura na menopausa. Manter-se ativa, então, poderia ter efeito semelhante ao de um medicamento.

“Só que a influência significativa do exercício físico no tratamento da menopausa ainda é um assunto sobre o qual não há um consenso entre os médicos”, pondera. “Há estudos em que as mulheres foram escolhidas aleatoriamente e um grupo passou a fazer exercícios enquanto o outro se mantinha sedentário, e os resultados das pesquisas foram discordantes. O mais importante é que a pessoa já chegue à menopausa condicionada fisicamente. Os sintomas mais leves serão o resultado de toda uma vida de exercícios.”

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