Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de janeiro de 2019
Nas telas de cinema neste ano, as mulheres devem dominar o setor com filmes aguardados com fervor e mantidos em forte segredo.
O novo exemplar da franquia dos X-Men, “Fênix Negra”, é o marco da invasão das superpoderosas. Em uma das cenas, a mutante Mística (Jennifer Lawrence) discute com o Professor Xavier (James McAvoy). Furiosa, ela diz: “Quem sempre resolve as coisas por aqui nos piores momentos são mesmo as mulheres. Está na hora dessa equipe se chamar X-Women!”.
“X-Men: Fênix Negra” tem três personagens fundamentais na trama: as mutantes “mocinhas” Mística e Jean Grey (Sophie Turner) e Smith, a vilã alienígena interpretada por Jessica Chastain.
Essas “X-Women” podem ser um grupo de peso, mas quem balançou a CCXP foi mesmo Brie Larson. Vencedora do Oscar por “O Quarto de Jack” (2015), ela ganhou o papel feminino mais cobiçado nessa banca de gibis em que Hollywood se transformou.
“Capitã Marvel” estreia em março e teve cenas espetaculares exibidas em primeira mão. Embora não fosse até pouco tempo um personagem de primeira linha nos gibis da Marvel, ofuscada por machos-alfa como Thor, Capitão América e Homem-Aranha, a Capitã Marvel ganhou papel dominante no universo cinematográfico da editora.
Após seu filme individual, que contará como agarota humanaganha poder cósmico para combater o mal interplanetário, a Capitã Marvel será estre lano quarto filme dos Vingadores, que estreia em abril.
O megavilão Thanos desintegrou metade da população universal no final do filme anterior, incluindo boa parte dos heróis reunidos para enfrentá-lo, e a Capitã surgirá então como a maior esperança contra ele.
“Entrar no time da Marvel já seria incrível, mas fazer o papel da criatura mais poderosa entre todos os heróis é uma loucura. Na hora mais difícil, uma garota pode fazer a diferença nesse mundo de homens”, diz, quase eufórica.
Mas em seguida ela segura o entusiasmo. “Claro que adoro a ideia, mas não gosto muito de ficar defendendo que as mulheres estejam vivendo um momento particularmente especial.”
Larson diz que boas personagens e grandes atrizes estão por aí há décadas. “Só estamos usando uniforme apertado e quebrando acara dos malvados, é isso.”
Sobre a sensação que teve quando vestiu pela primeira vez o uniforme vermelho, azul e dourado da Capitã Marvel, disparou: “Não foi uma reação tão incrível. Na verdade, a primeira coisa que me veio à cabeça foi descobrir como ir ao banheiro vestindo aquele traje”.
Outra atriz que já interpretou a mutante Kitty Pride em dois “X-Men”, mas em 2019 dispensa uniforme em seu novo personagem.
A diminuta Ellen Page, que despontou no filme independente“Juno” enos últimos anos divide acarrei rana tela coma militância gay, faz parte do grupo de jovens super-heróis de “The Umbrella Academy”, nova série da Netflix, que estreia em fevereiro.
“Eu adoro super-herói! Tenho os bonequinhos, tenho um da KittyPridec oma minh acara. Queria ter super poderes contra a estupidez humana, contra cada co isaque faz alutadas mulheres retroceder etapas que já pareciam conquistadas”, disse a atriz. “Girl power!”, berrou.
Para aumentar a onda, 2019 começa e termina com meninas raivosas. Peter Jackson lança em janeiro o primeiro filme da provável franquia “Máquinas Mortais”, mistura futurista de “Monty Python” com “Mad Max” que tem no elenco Hera Hilmar, islandesa importada por Hollywood.
Em dezembro, vem o nono (último?) episódio de “Star Wars”, quando será possível avaliar os resultados do treinamento Jedi da heroína Rey, papel da inglesa Daisy Ridley.
O mais curioso: se a Capitã Marvel cumprir expectativas e se tornar o item mais quente do universo cinematográfico de seu estúdio, está preparado um duelo coma rival DC Comic sem 2020, quando estreia o segundo longa da já quentíssima Mulher-Maravilha.
Definitivamente, são as mulheres com superpoderes que estão no comando.