Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de setembro de 2019
A Câmara Municipal concedeu, nesta quarta-feira (18), a admissão de financiamento pela prefeitura junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), no valor de R$ 120 milhões.
O projeto de lei 005/19, teve 28 votos a favor e sete contrários. Votaram contra, os vereadores Adeli Sell, Aldacir Oliboni, Engenheiro Comassetto e Marcelo Sgarbossa (todos do PT), e os vereadores do PSOL Roberto Robaina, Professor Alex e Karen Santos. O recurso será liberado pela linha de crédito da Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT)
O investimento da prefeitura será para renovar a gestão, conceituar a transparência e aumentar a eficiência da administração municipal, por meio de projetos de acesso a novas tecnologias de informação e comunicação. Também serão adquiridos sistemas de informação e contratados serviços técnicos especializados para implementação dos sistemas de organização.
Os recursos também irão possibilitar a contratação de serviço especializado para elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA). O plano é de extrema importância para redirecionar as vertentes da cidade nos próximos dez anos e melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável econômico, social e ambiental de Porto Alegre.
O prefeito, Nelson Marchezan Júnior, explica que “os projetos contribuirão para o fortalecimento de capacidades gerenciais do Município, tanto sob a ótica tecnológica, como normativa e operacional”. E acrescenta “os recursos serão investidos no desenvolvimento de sistemas de informação, serviços e redesenho de processos que deverão propiciar, no curto, médio e longo prazo, ganhos de produtividade e eficiência, além de maior qualidade na prestação de serviços à população.”
A secretária de Planejamento e Gestão, Juliana Castro, nota que o financiamento do PMAT vai autorizar o Município a avançar na qualificação de seus processos, oferecendo melhores serviços ao cidadão e trabalhando com mais competência. “É também uma mostra de que as reformas feitas nos dois primeiros anos do governo estão viabilizando investimentos como este para a modernização administrativa e tributária”, afirma.