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Brasil Na avaliação do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Bolsonaro está entre a cruz e a espada na negociação para evitar uma greve dos caminhoneiros

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O ministro-chefe disse que o governo está entre uma decisão política que pode evitar uma paralisação do transporte de cargas no País e o limite econômico, com cofres esvaziados. (Foto: Agência Brasil)

O impasse entre o governo federal e os caminhoneiros tende a elevar ainda mais o clima dessa semana. A categoria promete iniciar uma nova greve no próximo mês. Na corrida contra o tempo, o Palácio do Planalto tenta costurar um acordo, que ainda parece estar longe de ser alcançado. O maior temor do governo é que a situação degringole de tal forma que cenas como as vistas em 2018, quando em 10 dias os caminhoneiros paralisaram o País e deixaram um rastro de prejuízos na economia, se repita. A equipe do presidente Jair Bolsonaro (PSL) já fez algumas concessões. A categoria, no entanto, ainda não demonstra estar satisfeita.

Nesta segunda-feira (22), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, se reuniu com representantes dos caminhoneiros. A CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) apresentou uma pauta de reivindicações. O aumento de R$ 0,10 por litro de diesel nas refinarias deixou os ânimos alterados na entidade. O ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, sabe da dramaticidade dessa negociação. Para ele, Bolsonaro está “entre a cruz e a espada” na cruzada com os caminhoneiros.

O general disse que o governo está entre uma decisão política que pode evitar uma paralisação do transporte de cargas no País e o limite econômico, com cofres esvaziados. O ministro defende que cabe agora à categoria entender as restrições “matemáticas” do Executivo federal para atender todas as reivindicações. “O governo precisa entender os segmentos sociais, no caso um segmento importante que é o de transporte de cargas, mas o setor também tem de entender a conjuntura em que vive, que não é isolada da conjuntura nacional. Toda essa carga de sacrifícios tem que ser da responsabilidade de todos”, avaliou Santos Cruz.

O ministro entende que as condições de transporte de carga no Brasil são “difíceis” e afaga a categoria. “É um trabalho desgastante e honroso que move uma grande parte da economia do Brasil. Tem problemas, e o governo tem de procurar ajudar na solução, mas a categoria também tem de entender que isso tudo existe dentro dos limites do contexto econômico, de legislação, que precisa ser entendido também”, concluiu. Para ele, a possibilidade de greve ser vista com muita responsabilidade. “Ninguém é contra a liberdade de expressão, de associação, isso é fundamental. Os sindicatos existentes, a dinâmica, o jogo de pressão, é assim que funciona um país. A democracia funciona assim, mas é preciso ter responsabilidade”, destacou.

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