Sexta-feira, 06 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de junho de 2025
A partida marcou a estreia do técnico italiano Carlo Ancelotti no comando do Brasil.
Foto: Rafael Ribeiro/CBFJogando em Guayaquil na noite dessa quinta-feira (5), a Seleção Brasileira empatou em 0 a 0 com o Equador, pela 15ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A partida marcou a estreia do técnico italiano Carlo Ancelotti no comando da Canarinho. O próximo compromisso do Brasil será diante do Paraguai na terça-feira (10), às 21h45min, na Neo Química Arena, em São Paulo.
Com o resultado, a Seleção Brasileira chegou aos 22 pontos e está momentaneamente na quarta colocação, podendo ser ultrapassada pela Colômbia que ainda joga contra o Peru, nesta sexta-feira (6). O Equador, que faz grande campanha e, com 24 pontos, assumiu provisoriamente a segunda posição da tabela, precisava da vitória diante da sua torcida para se garantir no Mundial que será disputado no Canadá, Estados Unidos e México no ano que vem.
Ao todo seis selecionados sul-americanos vão ao torneio, além de um ir à repescagem. A Fifa realizará um torneio envolvendo seis seleções de todos os continentes. Duas delas irão garantir as últimas vagas para a Copa do Mundo de 2026.
Estreia e velhos problemas
A principal novidade do Brasil para este jogo estava fora do campo. O vitorioso Carlo Ancelotti enfim estreou no comando da pentacampeã. O italiano treinou apenas três vezes esse grupo antes da partida. E viu erros que a torcida já estava acostumada com seus antecessores Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior. Passes ruins e escolhas equivocadas mataram ataques e a Seleção repetiu a dificuldade de criar, de botar a bola no chão, triangular e envolver o adversário.
A equipe demonstrou dificuldade na construção das jogadas e sofreu com os erros de passe, totalizando 69 passes errados no confronto. O Brasil pouco atacou. O jogo foi marcado por equilíbrio na posse de bola e poucas emoções ofensivas. A Seleção teve mais finalizações (7 contra 3), mas levou pouco perigo ao goleiro Gonzalo Valle. Estêvão e Vinicius Junior bem que tentaram.
Mas o Equador, mais organizado e melhor postado em campo, não permitiu grandes chances. O Brasil de Ancelotti fez 45 minutos de poucas chances de gol. Vini Jr teve lampejos pela extrema esquerda do campo, Richarlison mal tocou na bola. Na segunda etapa, na melhor oportunidade brasileira, Vini Jr. driblou pela ponta e cruzou rasteiro na área. Casemiro bateu fraco e a bola foi facilmente defendida por Valle.
A defesa não sofreu tanto. Mas Alisson foi obrigado a trabalhar. Os donos da casa assustaram em jogada de Estupiñán e em um chute de Yeboah. Em um jogo moroso, sem brilho, o empate sem gols mostra que Ancelotti terá muito trabalho pela frente até 2026. E é logo ali.
Ficha técnica
– Equador: Gonzalo Valle; Ordóñez, Pacho, Hincapié e Estupiñán; Moisés Caicedo, Vite e Alan Franco; Minda (Preciado), Angulo e Yeboah (Kevin Rodriguez). Técnico: Sebastian Beccacece.
– Brasil: Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro Ribeiro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão (Martinelli), Richarlison (Matheus Cunha) e Vini Jr. Técnico: Carlo Ancelotti.
– Arbitragem: Piero Maza (CHI), Claudio Urrutía (CHI), Alejandro Molina (CHI), Francisco Gilabert (CHI) e Jose Cabero (CHI).