Segunda-feira, 27 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de fevereiro de 2021
O setor do turismo é um dos mais afetadas pela pandemia de covid-19 em razão das restrições às viagens impostas em vários países. Na Suíça, desde o início da crise sanitária, alguns hotéis, sem seus clientes habituais, decidiram acolher moradores de rua. O programa conta com a ajuda financeira do Estado, além de fundações que patrocinam a operação.
O sistema de acolhimento em hotéis populares de pessoas em situação de extrema precariedade existe em vários países da Europa. Mas a particularidade do dispositivo implementado pelas autoridades suíças é que o serviço existe em hotéis 1, 2 ou até 3 estrelas, pagos pelo cofres públicos em parceria com fundações privadas. Cerca de € 2 milhões (mais de R$ 6,5 milhões) foram disponibilizados.
Atualmente em Genebra cerca de 150 moradores de rua estão hospedados em hotéis que estavam vazios em razão da pandemia. Os novos hóspedes podem ficar no local durante um mês e são auxiliados por associações que tentam, nesse período, encontrar soluções perenes de moradia.
Em entrevista à radio France Info, Frédéric Le Berre, diretor do Hotel Résidence Cité-Verdaine, disse que no início ficou em dúvida se deveria receber os sem-teto em seu estabelecimento. “Estamos acostumados a receber clientes que trabalham em bancou ou organizações internacionais. Mas a associação que os acompanhava disse que assistentes sociais estariam presentes”.
Atualmente, o hotel está com todos os quartos ocupados, boa parte deles por moradores de ruas. O programa está previsto para durar até o mês de abril. Mas os donos dos hotéis que aderiram já avisaram que estão dispostos a prolongar a experiência até o meio do ano.
Hospedagem em bairro turístico
Iniciativas similares também ocorreram na França. Em novembro passado, o dono do hotel Avenir Montmartre, no norte de Paris, entrou em contato com a associação Emmaüs para disponibilizar seu estabelecimento durante um ano. Desde 6 de novembro, 84 pessoas ocupam os 42 quartos do hotel, situado aos pés do Sacré-Cœur, em uma das regiões mais turísticas da capital francesa.
Alemanha
A Alemanha está avaliando a possibilidade de usar vacinas desenvolvidas pela Rússia e pela China para acelerar sua campanha de imunização contra a covid-19. A hipótese foi levantada por autoridades regionais e pelo próprio ministro da Saúde, Jens Spahn.
Markus Söder, que governa o Estado-federado da Baviera, o segundo mais populoso do país, disse à Markus Söder, que governa o Estado-federado da Baviera, o segundo mais populoso do país, disse à imprensa local que o governo deveria considerar aprovar o uso da Sputnik V, desenvolvida pela Rússia, e outras vacinas chinesas.
Já Spahn afirmou que está aberto à possibilidade de usar vacinas russas e chinesas se elas forem aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), o órgão regulador da União Europeia.