Quinta-feira, 12 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 22 de agosto de 2018
Se as eleições fossem hoje, com a participação de Lula (PT), o candidato petista seria o eleito de 43% dos católicos e 30% dos evangélicos. O petista faz mais sucesso entre evangélicos neopentecostais, 37% deles declaram voto no ex-presidente.
Jair Bolsonaro (PSL) só ganha de Lula entre evangélicos de denominações alternativas, com 32% das intenções de votos entre esse eleitorado, ante 21% das intenções de voto para Lula.
Marina Silva (Rede) tem 11% da preferência dos eleitores evangélicos totais; Cabo Daciolo (Patriotas), que chama a atenção professando a fé em debates, chega a 1% entre o eleitorado evangélico total, ele também é o preferido de 1% dos eleitores de igrejas afro-brasileiras.
Num cenário sem Lula, Bolsonaro ganha entre eleitores ateus (26% das intenções de voto) e perde entre evangélicos neopentecostais (18% das intenções de voto), que preferem a candidata Marina Silva, ela conquista 23% destes eleitores. Bolsonaro ganha de Marina entre evangélicos tradicionais (29% e 18% das intenções, respectivamente) e de outras denominações (35% e 20%, respectivamente).
Levando em conta a margem de erro, Ciro Gomes (PDT) empata com Marina entre espíritas (12% e 10%, respectivamente). Fernando Haddad (PT), aparecendo como substituto de Lula, só tem preferência significante entre eleitores que professam religiões afro-brasileiras, ele chega a 15% de preferências deste público.
Em pesquisa espontânea, em que o eleitor fala em qual candidato deseja votar sem ser apresentado a uma lista prévia, Lula (PT) é o mais mencionado entre católicos (22%) e evangélicos neopentecostais (19%); Jair Bolsonaro (PSL) é o preferido de ateus (22%), de evangélicos tradicionais (24%) e evangélicos de outras denominações (23%).
Demais candidatos estão em terceiro lugar, empatados, levando-se em conta a margem de erro de dois pontos percentuais. Candidatos que não aparecem, não chegaram a 1% das menções espontâneas.
O Datafolha ouviu 8.433 pessoas em 313 municípios, de 20 a 21 de agosto. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou menos. A pesquisa é uma parceria da Folha e da TV Globo e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR 04023/2018.