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Mundo Na Somália, terroristas mataram a pedradas uma mulher que teria 11 maridos

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Combatentes do grupo jihadista Al-Shabab, que faz uma interpretação estrita da Sharia, a lei islâmica. (Foto: Reprodução)

Uma mulher foi apedrejada até a morte na Somália depois que um tribunal administrado pelo grupo jihadista Al-Shabab a condenou por ter 11 maridos. Shukri Abdullahi Warsame foi acusada de se casar com esses homens sem se divorciar nenhuma vez.

A execução ocorreu na cidade de Shabelle, no Sul do país, onde o grupo tem muita influência e controle. Ela foi enterrada até o pescoço e apedrejada até morrer por combatentes do Al-Shabab. Centenas de moradores presenciaram a ação do grupo.

“Shukri Abdullahi e nove maridos, incluindo seu marido legal, foram levados à Corte, cada um dizendo que ela era sua esposa”, disse à agência de notícias Reuteres Mohamed Abu Usama, governador do Al-Shabab para uma das regiões de Shabelle.

Trata-se da segunda execução por apedrejamento de uma mulher em menos de um ano, já que em outubro outra mulher de 35 anos foi condenada por adultério e apedrejada em uma cidade da região vizinha de Jubbada Dhexe.

O Al-Shabab pratica uma interpretação estrita da Sharia, a lei islâmica. Eles defendem que existe um tipo de poligamia que é ilegal: a poliandria — uma mulher com mais de um marido. No entanto, a poliginia é autorizada: um homem pode se casar com até quatro mulheres.

Os militantes são conhecidos por punir severamente o que eles consideram ser infrações religiosas. Esse grupo controla grandes áreas da Somália e, muitas vezes, realiza ataques na tentativa de derrubar o governo central da capital, Mogadíscio.

A organização jihadista, que se filiou em 2012 à rede internacional da Al Qaeda, controla parte do território no Centro e no Sul do país e aspira instaurar na Somália um estado islâmico de corte wahhabista.

O divórcio é permitido para ambos os parceiros, mas, enquanto os homens podem se separar de suas esposas livremente, a mulher deve buscar o consentimento dos maridos para tal. Se esse consentimento for negado, ela pode ir ao tribunal religioso para tentar obter a aprovação.

Um site de notícias dirigido pelos militantes disse que Abdullahi estava em “perfeita saúde” quando foi levada à Corte e que se declarou culpada das acusações.

A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando foi derrocado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e em mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra e grupos de delinquentes armados.

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