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Colunistas Na última hora, governo federal anuncia paliativo para dívidas dos produtores rurais

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Produtores atingidos por fenômenos climáticos terão direito a prorrogação das dívidas. (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ontem à noite, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou em reunião extraordinária a resolução 5220/25 que autoriza a prorrogação em até três anos de dívidas de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com limite de R$ 90 mil por produtor. Parcelas de investimento com vencimento em 2025 poderão ser prorrogadas para até um ano após o vencimento contratual. Não era exatamente o que os produtores esperavam, mas serve para ganhar tempo até que, mediante pressão, se encontrem soluções de longo prazo. O alongamento aprovado pelo CNM poderá ser de até três anos no caso das operações de custeio. Já as prestações de investimentos poderão ser jogadas para um ano após o fim do contrato.

Governador Eduardo Leite já tinha uma proposta alternativa

A proposta do governo federal, aprovada na reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional, surgiu depois que governador Eduardo Leite, diante da inércia de Brasília, sugeriu usar recursos do Funrigs, o Fundo da Reconstrução, para bancar os juros e viabilizar a renegociação das dívidas.

Pimenta acusa governador de “usar dinheiro nosso” para auxiliar produtores rurais

Após o governador Eduardo Leite apresentar a proposta de socorro aos produtores rurais utilizando recursos do Funrigs, o deputado federal Paulo Pimenta (ex-titular do saudoso Ministério da Reconstrução) veio às redes sociais para criticar a medida. Chamou Eduardo Leite de “vidente” e acusou o governo gaúcho de anunciar uma solução “oferecendo dinheiro nosso”, em alusão ao governo federal.

Para Eduardo Leite, recursos do Funrigs não são “dinheiro nosso”, como afirma Pimenta

Para o governador Eduardo Leite, “foi só depois que o governo do Rio Grande do Sul apresentou sua proposta que o governo federal finalmente se mexeu para efetivar, através do Conselho Monetário Nacional, essa prorrogação das dívidas”. Leite comentou na sua conta do Instagram, que o deputado Paulo Pimenta “acha que o dinheiro é deles, mas o dinheiro que o Estado usa para pagar as dívidas, é o dinheiro que é arrecadado aqui no Rio Grande do Sul.”

Oposição quer convocar ministros Haddad e Simone Tebet

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado federal Zucco (PL-RS), protocolou ontem (29) requerimentos de convocação dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). A pauta: a dificuldade do governo em ouvir os produtores.

“O agro pede socorro e o governo cruza os braços. A ausência dessa resolução não é um descuido, é um ato de negligência institucional. O agronegócio representa 40% do PIB do Rio Grande do Sul e mais de 80% das exportações gaúchas. Nacionalmente, sustenta 25% do PIB brasileiro. Se o campo quebra, quebra o Brasil”, afirma o líder da oposição.

Caiado anuncia que Goiás vai zerar o desmatamento ilegal até 2030

O governador Ronaldo Caiado apresentou durante o 8º Congresso Ambiental (Cambi), em São Paulo, os principais avanços de Goiás na área ambiental, com destaque para a liderança nacional na redução do desmatamento em 2024, informa nota recebida por esta coluna. Segundo dados da rede MapBiomas, houve queda de 71,9% na supressão de vegetação nativa no Estado em relação ao ano anterior. “Temos trabalhado em parceria com entidades”, afirmou o governador, ao mencionar o pacto pelo desmatamento ilegal zero até o fim da década, firmado com o setor produtivo. Lançada em setembro de 2023, a iniciativa une ações de conscientização, fiscalização e investimento em tecnologia.

Além disso, o Estado oferece entre R$ 498 e R$ 664 por hectare e por ano aos produtores que recuperam nascentes degradadas e preservam áreas de vegetação nativa, mesmo onde o desmatamento seria legalmente permitido.

“Assim, valorizamos a agropecuária, respeitamos o meio ambiente e impulsionamos um desenvolvimento verdadeiramente sustentável”, afirma Caiado.

Federasul sugere reajuste do piso regional no mesmo índice concedido ao magistério

Em nota divulgada ontem, a Federação de Entidades Empresariais do RS (Federasul) manifesta apoio ao reajuste do salário mínimo regional. É a primeira vez que a Federasul dá apoio ao piso regional. Porém, sugere que o governo, ao invés dos 8%, proponha o mesmo índice que ofereceu ao magistério estadual, de 6,27%.

No Paraná, rejeição ao governo Lula se aproxima dos 70%

O Paraná Pesquisas revelou ontem uma pesquisa de opinião pública, indicando uma desaprovação gigantesca a Lula e seu governo, pela população do Estado do Paraná. Os números são impressionantes:

* Desaprova, 67,4%
* Aprova, 29%
* Não sabe ou não opinou, 3,6%.

  • Instagram: @flaviorrpereira

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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