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Política “Não adianta impor algo nacional”, diz o vice-presidente Hamilton Mourão sobre pedido de toque de recolher

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Para Mourão, a população “cansou” das medidas de restrição e os brasileiros não gostam de ficar em suas residências, preferem sair à rua

Foto: Romério Cunha/VPR
Mourão (foto) reforçou o discurso de Jair Bolsonaro. (Foto: Romério Cunha/VPR)

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira (02) que “não adianta querer impor” medidas nacionais para restringir a circulação de pessoas e tentar reduzir os casos de Covid-19. Segundo ele, a solução é acelerar a vacinação e realizar de campanhas de conscientização da população.

Mourão fez o comentário após ter sido questionado a respeito da carta escrita pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) que sugeriu medidas urgentes contra o iminente colapso das redes pública e privada de saúde diante do aumento dos casos de Covid-19. Entre as sugestões está um toque de recolher nacional das 20h até as 6h da manhã.

“Cada população tem sua característica, se você analisar o País são cinco países diferentes em um só, o Norte é uma coisa, Nordeste é outra, etc e tal. Então, não adianta você querer impor algo nacional. E aí como é que você vai fazer isso para valer? A imposição? Nós não somos ditadura. Ditadura é fácil, sai dando bangornada em todo mundo”, afirmou ele em entrevista ao chegar ao Palácio do Planalto nesta terça-feira.

Para Mourão, a população “cansou” das medidas de restrição e os brasileiros não gostam de ficar em suas residências, preferem sair à rua. O vice-presidente considera que o caminho para redução dos casos da Covid-19 seria realizar uma campanha de conscientização e acelerar a vacinação.

“Acho que tem que haver uma campanha em todos os níveis de conscientização da população. Acho também que tinham que ter alguma atitude em relação ao transporte urbano, acho que nenhum gestor se preocupou muito com isso aí. É por aí. E conseguir acelerar as vacinas. Acelerando as vacinas a coisa anda de forma boa”, afirmou.

Situação no país

Um ano após o primeiro caso de Covid-19, o Brasil vive momento crítico, com 255,8 mil óbitos. Segundo consórcio de imprensa, na segunda-feira (1°) a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.223, o quinto recorde batido nos últimos seis dias.

Já o balanço da vacinação registra 6,7 milhões de pessoas que receberam a primeira dose (3,2% da população brasileira).A segunda dose já foi aplicada em 2 milhões de pessoas (0,95% da população).

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