Segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de abril de 2016
Durante um encontro em defesa da educação realizado em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva advertiu que “está mais vivo que nunca” e alertou para o aumento do ódio contra o PT e os movimentos de esquerda. Alvo de duas investigações por corrupção, o ex-mandatário afirmou que setores conservadores tentam atacar sua moral, mas disse que continuará com “a cabeça erguida”.
Em sua explanação, Lula declarou que há setores que “estão querendo acabar com os movimentos sociais” e com a política, como, segundo disse, ocorreu em outros momentos da história. “Lembram os discursos de Hitler que fizeram nascer o nazismo e lembram os discursos com os quais Mussolini conseguiu implantar o fascismo na Itália”, comentou.
Lula também criticou a escalada de ódio e a crescente polarização social e citou o episódio da pediatra que se negou a atender uma criança porque seu pai era militante do PT. “Estão querendo dividir o País, como fizeram na Venezuela”, lamentou.
O ex-mandatário também defendeu o trabalho realizado pelo PT em seus mais de 12 anos de governo, mas criticou abertamente o ajuste fiscal proposto pela presidenta Dilma Rousseff. Ele afirmou que quer ajudar Dilma a mudar a política econômica e substituir o termo “cortar” pelo de “crescer”.