Como no próximo ano não haverá eleições, talvez sobre tempo para o Senado e a Câmara dos Deputados enfrentarem questões que se acumulam.
Começariam pelo que Mário Covas chamou de choque de capitalismo, diminuindo as desastradas intervenções estatais na Economia. Poderiam prosseguir com a revogação de leis obsoletas. Ainda em vigência, levam protagonistas da iniciativa privada a recorrerem a demandas no Judiciário para derrubar normas que não deveriam mais existir.
HERANÇA
Outra iniciativa do Parlamento seria a avaliação contínua dos gastos públicos, cujo financiamento se dará com a renda dos futuros trabalhadores.
NÃO IMITA
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirma-se longe do modelo do pai. Cesar Maia foi prefeito do Rio de Janeiro e tinha preferência por criar factóides. Não passava um dia sem buscar uma notícia, muitas vezes forjada, para atrair a atenção da opinião pública.
ANÁLISE CORRETA
Rodrigo mostrou lucidez ao comentar: “O governo precisa explicar à base parlamentar que o Brasil pode perder com o descontrole macroeconômico, se as reformas que retiram direitos de alguns grupos não forem aprovadas”.
PARA POLEMIZAR
O deputado estadual Adão Villaverde fará o pré-lançamento de seu livro É Golpe, Sim – Terceiro Turno sem Urna, às 18h de quarta-feira, no plenarinho da Assembleia Legislativa.
ATRÁS DO DINHEIRO
Há 35 siglas registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Outras 30 estão empenhadas em se legalizar. Boa parte de olho nas fatias gordas do Fundo Partidário. O total deste ano vai superar 1 bilhão e 200 milhões de reais.
LONGO PERCURSO
O novo prefeito de Santa Maria, José Farret, em dezembro completará 22 anos na administração municipal. Somam-se dois mandatos como chefe do Executivo, três como vice, além de quatro meses deste ano, substituindo Cezar Schirmer. Farret, atualmente sem partido, foi também deputado estadual por dois mandatos.
RÁPIDAS
* O PT estadual consulta esta semana a agenda de Lula para realizar em Porto Alegre ato de desagravo.
* A esperança da Secretaria da Fazenda está em boa parte no campo: a produção das lavouras de trigo dá bons sinais.
* A arrecadação não anda: candidatos estão aquém do que declaram à Justiça como valor máximo para despesas eleitorais.
* Rombos nos fundos de previdência de estatais, incluindo fraudes, provocam pânico nos contribuintes.
* Erros que o governo Temer não pode cometer: intervencionismo, indisciplina fiscal e experimentalismo descuidado.
* Retrato sem retoque: este ano, as despesas do governo do Rio de Janeiro chegarão a 80 bilhões de reais e a receita não passará de 60 bilhões.
* Amor à tradição: por 14 dias, integrantes do CTG Farroupilha percorreram 375 quilômetros, entre Triunfo e São José do Norte, levando a Centelha da Chama Crioula.
* As pesquisas eleitorais são para os que têm coração forte.
* Jornal O Globo ontem: Kátia Abreu, a ‘direitinha’ mais querida da esquerda.
* Com aumento dos votos em branco, ainda vão pedir um monumento em praça pública ao eleitor desconhecido.