Sexta-feira, 06 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 12 de setembro de 2015
Já imaginou o diretor Guy Ritchie, de “Sherlock Holmes” e “Snatch – Porcos e Diamantes”, comandando um filme de James Bond? Ele, não.
“Não gosto dos filmes atuais de James Bond porque são contemporâneos. Eles não têm a minha estética”, declarou o diretor que acaba de lançar um filme de espionagem mais ao seu estilo, “O Agente da U.N.C.L.E.”, em cartaz nos cinemas.
Em tom saudosista, o ex-marido de Madonna fez questão de dizer que “sou fã de Bond dos anos 1960 e prefiro a ideia inicial com Sean Connery. Ele deu um tom ao personagem que ninguém conseguiu repetir.”
Curiosamente, a série “O Agente da U.N.C.L.E.”, que inspirou o filme e foi ao ar entre 1964 e 1968, teve colaboração de Ian Fleming, o autor de James Bond. Na trama, dois espiões inimigos da Guerra Fria (um dos Estados Unidos e outro da União Soviética) trabalham juntos contra um inimigo em comum.
Ritchie conta também porque foi atrás de Henry Cavill após as negociações com Tom Cruise fracassarem para o papel do protagonista: “Escolhi Henry porque achei que ele traria algo sombrio ao personagem”. Protagonista do filme, Cavill é mais conhecido ainda pelo papel de Super-Homem em “Homem de Aço”.
Sobre a possibilidade de realizar sequências de “O Agente da U.N.C.L.E.”, Ritchie foi bem sincero. “Atualmente, quando você assina um contrato em Hollywood, há sempre uma cláusula de três filmes adicionais como opção. Só saberemos se haverá uma sequencia deste se o filme der certo.”
Pelo decepcionante resultado nas bilheterias, o diretor não precisa se preocupar. Após quatro semanas em cartaz, o filme arrecadou apenas 40 milhões de dólares – o custo foi de 75 milhões de dólares. (Folhapress)