Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de março de 2017
A polícia londrina não encontrou provas de uma associação do autor do atentado de Londres (Reino Unido) com os grupos extremistas como o EI (Estado Islâmico) ou a Al Qaeda, nem que ele tenha se radicalizado na prisão, indica um comunicado oficial.
Khalid Mansood tinha, no entanto, “claramente um interesse pela Jihad” (guerra santa contra infiéis), acrescentou o coordenador da polícia antiterrorismo do Reino Unido Neil Basu na nota da polícia. “Sei quando, onde e como Masood cometeu essas atrocidades, mas agora preciso saber por quê”, dia Basu.
O porta-voz ainda afirma que não há evidências de que ele tenha se radicalizado na prisão e que é pura especulação sugerir que isso aconteceu.
Masood atropelou pedestres com um carro na Ponte de Westminster, matando três pessoas e ferindo 50, e então avançou contra os portões do Parlamento e matou a facadas um policial, antes de ser morto a tiros pela polícia.
No dia seguinte ao ataque, que deixou cinco mortos, o EI reivindicou a autoria. A informação foi divulgada pela agência Amaq, que é ligada aos terroristas. Isso, no entanto, não significa que ele fosse diretamente associado ou um “soldado”, como afirma o próprio EI.
“O perpetrador dos ataques ontem em frente ao Parlamento britânico em Londres é um soldado do Estado Islâmico e realizou a operação em resposta aos pedidos para se atacar cidadãos da coalizão”, disse a Amaq.