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Brasil “Não podemos achar que segunda instância é a única urgência do Brasil”, diz o presidente da Câmara dos Deputados

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"Qualquer resposta precipitada que o Parlamento der, vai ser o responsável por gerar mais instabilidade política", disse ainda o presidente da Câmara. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a discussão sobre a prisão após condenação em segunda instância “não é a única urgência do Brasil” e defendeu cautela na análise do assunto pelo Congresso. “Qualquer resposta precipitada que o Parlamento der, vai ser o responsável por gerar mais instabilidade política”, afirmou o deputado, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

“Obstruir tudo é um erro. O Brasil não tem apenas a distorção na morosidade do Judiciário. O saneamento público está pronto para ir ao plenário. Vamos deixar de votar? Qualquer resposta precipitada que o Parlamento der, vai ser o responsável por gerar mais instabilidade política. Não podemos de forma nenhuma achar que essa é a única urgência que o Brasil tem. É uma das. O trabalho da CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] é melhorar o texto. Falei já isso para o presidente do colegiado, Felipe Francischini (PSL-PR): ‘Acho que vocês deveriam melhorar, buscar outro caminho, outro artigo da Constituição, para que não se faça apenas um movimento político pragmático’”, disse Maia.

Mesmo assim, o presidente da Câmara dos Deputados admitiu liberar o avanço do tema na Câmara porque o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, transferiu parte da responsabilidade da Corte para o Legislativo. “Ele não terminou o julgamento quando ele diz ‘o Congresso pode mudar'”, disse. “É óbvio que, se ele não entende isso como uma afronta à regra da harmonia, não sou eu que vou dizer que esse tema não poderá ser debatido na Câmara”.

Maia avaliou o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após deixar a prisão, como “muito raivoso” e saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro. “Essa crise não foi inventada. Vivemos dois anos de recessão com a Dilma”, avaliou, em uma referência à presidente cassada, Dilma Rousseff.

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