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Brasil “Não podemos correr o risco de entrar 2018 sem a reforma da Previdência”, diz o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

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Meirelles é cotado pelo PSD para disputar a Presidência da República em 2018. (Foto: ABr)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira (18) que o País não pode correr o risco de não realizar a reforma da Previdência antes de 2018. Segundo ele, se as mudanças na aposentadoria não forem realizadas neste ano, terão de ser feitas “em um futuro próximo”.

Ele disse esperar que a tramitação de denúncia contra o presidente Michel Temer por obstrução judicial e organização criminosa não paralise as discussões em torno da reforma. “Se ela não for feita agora, deverá e terá de ser feita em um futuro próximo. Não podemos correr o risco de entrar em 2018 ainda com a Previdência pendente ou, pior ainda, iniciarmos o próximo governo com uma discussão de reforma da previdência”, disse.

Para o ministro, as mudanças na aposentadoria devem ser feitas agora para que o País entre em um “novo capítulo com equilíbrio fiscal e estabilidade econômica”.

O ministro compareceu à posse da nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na saída da cerimônia, esquivou-se ao ser questionado se pretende ser candidato à sucessão presidencial em 2018. “No momento, sou ministro da Fazenda”, declarou.

Presidência da República

Na semana passada, Meirelles disse que está concentrado na economia brasileira e que não pensa em uma candidatura à Presidência da República. Na véspera, o líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG), afirmou que o ministro recebeu com “entusiasmo” o convite da bancada para disputar o Palácio do Planalto.

“Não estou preocupado com a decisão que vou tomar ano que vem, estou focado no meu trabalho no Ministério da Fazenda. Tudo no seu devido tempo”, disse Meirelles. Em evento em São Paulo, Meirelles explicou que não houve um convite formal de seu partido, o PSD. “O que houve foi uma manifestação de um grande número de parlamentares favorável a essa possibilidade. Eu fiquei honrado”, completou.

Em relação à recuperação da economia, o ministro avaliou que ela é nítida e está se acentuando. A previsão do governo é de que Brasil deve crescer 2,7% no quarto trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, e 3,2% ante o terceiro, em termos anualizados. “Significa que estaremos entrando em 2018 com 3,2% de alta do PIB, indicando um crescimento forte. Tivemos uma queda de PIB de 3,6% no ano passado, então um crescimento de 3,2% é bem substancial”, afirmou Meirelles.

Segundo ele, o consumo de bens duráveis, assim como o investimento em bens duráveis já começou a subir depois de um longo período de queda. “Investimento no setor imobiliário é o que está mais problemático.” Meirelles também destacou a melhora em alguns setores industriais, como o têxtil, o de metalurgia e o automobilístico. Além disso, o ministro citou a recuperação do setor de crédito. “O nível de endividamento das empresas aparentemente se estabilizou e já há sinalização de que estão tomando crédito.”

 

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