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Mundo “Não precisa ser na Venezuela”, diz Trump ao reiterar que os Estados Unidos vão atacar alvos do narcotráfico

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Washington lançou uma operação contra supostas "narcolanchas" no Caribe e no Pacífico

Foto: Reprodução
Washington lançou uma operação contra supostas "narcolanchas" no Caribe e no Pacífico. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na sexta-feira (12) que a Venezuela não precisa ser necessariamente o alvo de ataque em terra contra operações de drogas na América Latina, afirmando uma vez mais que ações desse tipo começarão em breve.

“Não precisa ser necessariamente na Venezuela”, disse Trump a repórteres na sexta-feira no Salão Oval, acrescentando que “pessoas que estejam trazendo drogas para nosso país são alvo”.

“Destruímos 96% da droga que chega por água, e agora vamos começar por terra, e por terra é bem mais fácil, e isso vai começar a acontecer”, seguiu.

Desde setembro, Washington lançou uma operação contra supostas “narcolanchas” no Caribe e no Pacífico, deixando ao menos 87 mortos. Além disso, os EUA mobilizaram no Caribe uma considerável força de ataque e dissuasão, com o maior porta-aviões do mundo e dezenas de caças, além de milhares de fuzileiros navais. Trump afirmou também que deu sinal verde à sua agência de inteligência, a CIA, para operar dentro da Venezuela.

O governo Trump tenta justificar as ações, em parte, enquadrando a luta contra o tráfico de drogas como algo semelhante a operações de combate. Na sexta-feira, ele disse aos repórteres que, se as mortes por overdose fossem contabilizadas como baixas em combate, seria “uma guerra sem precedentes”.

No entanto, como a Venezuela tem um peso menor no narcotráfico do que países como Colômbia ou México, as movimentações militares vêm sendo vistas amplamente como uma campanha de pressão contra o ditador venezuelano Nicolás Maduro. Em uma entrevista recente, Trump afirmou que os dias de Maduro estão “contados”.

Na quarta-feira, os EUA apreenderam um navio-petroleiro na costa venezuelana, confiscando o petróleo que era transportado, sinalizando o objetivo de prejudicar economicamente o país, devastado pela crise econômica e isolado politicamente, que sobrevive graças à venda de seus recursos naturais — a Venezuela detém as maiores reservas mundiais do petróleo.

Alvo secundário: Petroleiro apreendido pelos EUA revela esquema de envio de petróleo da Venezuela a Cuba
Ao contrário dos ataques letais em alto-mar, essa operação foi acompanhada de uma ordem de confisco em mãos do FBI (polícia federal americana). Já na quinta-feira, os EUA impuseram novas sanções contra três familiares de Maduro e contra seis empresas de navegação que transportam petróleo do país sul-americano.

Maduro, que acusa os EUA de buscarem sua destituição, classificou a apreensão do navio-petroleiro como um ato de “pirataria naval criminosa”.

O petroleiro Skipper, que no passado navegava sob o nome Adisa, havia sido identificado pelo Departamento do Tesouro em 2022 por supostos vínculos com a Guarda Revolucionária do Irã e o movimento xiita libanês Hezbollah. No momento da abordagem, transportava 1,1 milhão de barris de petróleo, segundo registros do site MarineTraffic. Maduro, por sua vez, alegou na quinta que se tratava de 1,9 milhão.

“Foi uma operação bem-sucedida […] para garantir que estamos contra-atacando um regime que sistematicamente enche o nosso país de drogas mortais”, declarou no Congresso a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem.

Ao voltar a ameaçar escalar as ações militares para operações em terra, Trump rejeitou oferecer detalhes de quando e onde isso pode ocorrer ou se há algo que os países ainda poderiam fazer para evitá-lo.

Atacar alvos em terra representaria uma escalada significativa, e Maduro afirmou no início desta semana que, caso seu país sofresse um ataque estrangeiro, a classe trabalhadora deveria organizar uma “greve geral insurrecional” e pressionar por “uma revolução ainda mais radical”.

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