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Brasil “Não sou procurado pela Interpol”, diz o ministro da Saúde do Brasil após restrições para entrar nos Estados Unidos

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O ministro deve partir rumo aos Estados Unidos na próxima semana. Ele foi convidado a participar da conferência internacional da Organização Pan-Americana da Saúde, além da Assembleia Geral da ONU. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Após o governo de Donald Trump impor restrições de deslocamento ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, o integrante do primeiro escalão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou as medidas, alegando “não ser procurado pela Interpol”.

“Você tem várias reuniões bilaterais fora do prédio da ONU. Aí chegou e disse que eu tenho que chegar em Nova York e tenho que ir do hotel para a missão e depois para o prédio da ONU. Primeiro que eu não sou procurado pela Interpol, não sou condenado a nada no país para ter tornozeleira eletrônica nem do Brasil nem dos Estados Unidos e terceiro que essa é uma atitude para impedir que o Brasil, sobretudo no continente americano, porque na prática isso impede eu sair de Nova York para ir para a Washington”, afirmou durante agenda na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em São Paulo.

O ministro deve partir rumo aos Estados Unidos na próxima semana. Ele foi convidado a participar da conferência internacional da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), além da Assembleia Geral da ONU.

“Então nós estamos indo lá para dizer: Trump, você faz o que você quiser e o povo americano tem que reagir ao que você está fazendo, mas o Brasil vai liderar o continente americano e vai ajudar outros países no mundo a liderar na defesa da OMS, da OPAS, na defesa da vacina, vamos fazer tudo que for necessário para ter mais acesso à vacina”, continuou o ministro em discurso nesta sexta-feira.

De acordo com apuração do portal CNN, em comunicado enviado à representação diplomática do Brasil nos EUA, os deslocamentos de Padilha e de seus familiares – se ele for acompanhado – estão restritos às rotas de chegada e partida para o local de hospedagem em Nova York e as rotas entre endereços específicos.

Em sua fala, Padilha classificou o comunicado como “absurdo” e reiterou não ter “nenhum interesse em passear nos Estados Unidos”.

“Gente, eu conheço os Estados Unidos porque o meu pai foi exilado nos Estados Unidos, eu tenho dois irmãos que nasceram e vivem nos Estados Unidos. Então eu não tenho nenhum interesse de passear nos Estados Unidos. Há muito tempo as vezes em que eu fui para lá foi à trabalho e o Itamaraty pediu que eu pudesse ir para lá para participar de duas questões importantes”, completou. Com informações do portal CNN.

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