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Mundo “Não sou racista”, diz o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após polêmica sobre haitianos e africanos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou no domingo (14) que seja racista ao ser questionado, na Flórida, por jornalistas após a polêmica originada por declarações dele divulgadas pela mídia americana. Trump foi acusado de usar a expressão “buracos de merda” ao se referir a El Salvador, Haiti e vários países africanos, o que ele nega.

“Eu não sou racista. Sou a pessoa menos racista que você já entrevistou. Que posso dizer?”, declarou Trump brevemente, ao ser questionado quando chegava para jantar em um dos seus clubes de golfe da Flórida, segundo a agência Efe.

Na quinta-feira (11), o jornal The Washington Post afirmou que Trump utilizou a expressão de baixo calão diante de parlamentares e ainda sugeriu que preferiria receber em seu país mais imigrantes da Noruega em vez de originários dessas nações em reunião sobre a Daca (Ação Diferida para os Chegados na Infância, na sigla em inglês), programa que protege da deportação imigrantes que foram para os EUA ilegalmente ainda crianças.

O programa, também conhecido como “Dreamers”, chegou a ser bloqueado pela administração Trump. Porém, nesta semana, um juiz americano bloqueou a revogação. Na sexta-feira (12), o presidente americano afirmou ter usado “palavras duras” durante um encontro que tratava sobre a questão migratória, porém negou ter empregado a expressão “buracos de merda”.

Em outra mensagem publicada na rede social, o presidente disse que nunca falou nada “depreciativo” sobre os haitianos além do fato de que o Haiti é, “obviamente”, um país pobre e turbulento. Ele também acusou os democratas de criarem a história e disse ter uma “relação maravilhosa com os haitianos”. As declarações foram consideradas escandalosas e vergonhosas pela ONU (Organização das Nações Unidas). Apesar de ter desmentido, Trump recebeu duras críticas dos países mencionados.

O Haiti divulgou um comunicado considerando “inaceitáveis” e “racistas” as supostas declarações. “O governo haitiano condena com a maior firmeza essas declarações desagradáveis e abjetas que, se provadas, serão inaceitáveis em todos os sentidos porque refletem uma visão simplista e racista completamente equivocada”, assinalou Porto Príncipe no texto. Já o presidente de El Salvador, Salvador Sánchez, disse que a fala de Trump é um golpe contra a dignidade do povo salvadorenho e exigiu respeito.

Encontro com senadores

Segundo o jornal, Trump reagiu com frases de baixo calão quando dois senadores propuseram um projeto de lei migratória que concederia vistos a alguns dos cidadãos de países que foram retirados recentemente do programa de Status de Proteção Temporária, como El Salvador, Haiti, Nicarágua e Sudão.

O presidente, então, sugeriu que os Estados Unidos deveriam trazer mais imigrantes de países como a Noruega, de acordo com o Post. Trump tinha se reunido com a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, na quarta-feira (10). Os comentários de Trump assustaram os legisladores presentes no encontro. O Washington Post, porém, não esclarece se o presidente se referia também à Nicarágua e tampouco identifica os países africanos citados.

O jornal Los Angeles Times confirmou o relato do Post e acrescentou que, antes de proferir o insulto, Trump exclamou: “Para que queremos haitianos aqui? Para que queremos toda esta gente da África aqui?”.

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https://www.osul.com.br/nao-sou-racista-diz-o-presidente-dos-estados-unidos-donald-trump-apos-polemica-sobre-haitianos-e-africanos/ “Não sou racista”, diz o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após polêmica sobre haitianos e africanos 2018-01-15
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