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Brasil “Não vacinar uma criança é um ato de negligência”, diz o ministro da Saúde

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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a pandemia de coronavírus no mundo pode ser letal aos sistemas de saúde. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu neste sábado (19) consciência à população brasileira sobre a importância da vacinação e afirmou que não imunizar uma criança é um “ato de negligência”.

“Como uma criança está sem vacinar? É um ato de negligência, é um ato de violência contra aquela criança. A gente tem que cuidar da infância. Eu acredito que o momento agora é de lucidez, do iluminismo e da ciência. O mundo inteiro luta neste momento para não deixar doenças totalmente ultrapassadas retornarem”, disse o ministro.

Mandetta destacou que a luta pela vacinação tem de ser de todos os brasileiros. “Se não for uma luta da sociedade, não existe estratégia melhor ou pior. Nós vamos continuar apelando para consciência, para cidadania, porque essa é a maneira democrática no País.”

O ministro reforçou a importância de pais e responsáveis estarem atentos ao calendário de vacinação e afirmou que estratégia de imunização brasileira é muito bem feita.

“O Brasil tem o Programa Nacional de Imunização presente em todos os municípios brasileiros, salas de vacina utilizadas em todos os municípios, capacitação de técnicos e um exército de agentes comunitários de saúde que vão de casa em casa e deve verificar as cadernetas”, disse Mandetta.

Neste mês, serão vacinadas crianças de 6 meses a até 5 anos, público-alvo da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Segundo Mandetta, o Ministério da Saúde adquiriu neste ano 60,2 milhões de doses de vacina tríplice viral, que previne contra sarampo, rubéola e caxumba. A meta do governo é vacinar 2,6 milhões de crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões de adultos.

Nos últimos 90 dias, o Brasil registrou 6.192 casos confirmados de sarampo, o que corresponde a aumento de 15% em relação ao período de monitoramento anterior, segundo dados do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

Vinte Estados estão na lista de transmissão ativa da doença e 96% dos casos confirmados concentram-se em São Paulo, em 192 municípios. No último trimestre, foram confirmadas 13 morte pela doença no Brasil, sendo 7 (53,8%) em crianças menores de 5 anos, 2 (15,4%) na faixa etária de 20 a 39 anos e 4 (30,8%) em adultos maiores de 40 anos.

tags: Saúde

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