Sábado, 18 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 17 de outubro de 2017
Há um bom tempo, astrônomos acreditam que exista um objeto espacial de proporções suficientes para ser considerado um planeta no Cinturão de Kuiper, mas, até o momento, nada foi devidamente confirmado. Agora, a Nasa admite que as evidências da existência do Planeta Nove são difíceis de ignorar.
Sabe-se que por ali existe o tal Planeta Nove por conta de sua ação gravitacional em outros objetos já detectados na região, fazendo com que eles se comportem de maneiras estranhas, mas esse comportamento seria justificado pela presença de um objeto grande e massivo que os “puxa” em sua direção.
O possível futuro nono planeta do Sistema Solar deve ser um local extremamente frio, graças à sua posição extrema em relação ao Sol, e, de acordo com Konstantin Batygin, astrofísico da Caltech, “existem agora cinco linhas diferentes de evidências observacionais que apontam para a existência do Planeta Nove”.
Agora, cientistas e astrônomos da Nasa vêm trabalhando com afinco para conseguir detectar, de fato, o tal planeta, mas a tarefa não é nada fácil, pois, como ele fica escondido na borda do Sistema Solar, ele não reflete muito brilho para ser capturado por telescópios.
DNA
A equipe de tripulantes da missão que levará o homem a Marte pode se tornar pioneira não somente por este feito histórico, mas, também, no que diz respeito à modificação genética a fim de tornar seus organismos mais resilientes durante a viagem.
Entre os problemas de saúde que esses astronautas podem enfrentar, estão cânceres que podem surgir devido à radiação espacial. Então, o Dr. Douglas Terries, da Nasa, falou sobre a possibilidade de se ajustar o DNA desses astronautas para amenizar tais possibilidades. “Nós estamos olhando uma série de coisas. Entre as terapias de drogas, que parecem ser bastante promissoras, a coisas mais extremas, como modificações epigenéticas, até a manipulação genética”, revelou Terries, que acredita, contudo, que essas técnicas têm muitas consequências éticas para se começar a realizar experimentos por enquanto.
Ainda que modificar o DNA de astronautas seja algo extremo, isso poderia produzir benefícios reais para que humanos consigam viajar pelo espaço sem ter sua saúde prejudicada. Segundo a agência espacial dos Estados Unidos, os astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional recebem até dez vezes mais radiação do que nós, aqui da Terra, já que o campo magnético do planeta nos protege da maioria das partículas carregadas que chegam até aqui.
Mas a alteração do DNA pode ser não ser a única solução, já que outras ideias, como modificações na nave espacial, por exemplo, estão sendo cogitadas. A Nasa pretende lançar a missão rumo à Marte em 2030.
Incêndio visto do espaço
A Nasa divulgou várias imagens do espaço que mostram os incêndios deste domingo em Portugal. Pode-se ver que o Norte é a parte do País mais afetada pelas chamas. O satélite Terra-Água da Nasa captou os diferentes pontos de fogos ativos de Portugal, Galiza e Asturias. O vídeo foi divulgado pela TVGaliza, no Twitter.