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Por Redação O Sul | 26 de setembro de 2019
A agência espacial norte-americana (Nasa) registrou, nesta quinta-feira (25), o instante em que uma estrela é “engolida” por um buraco negro pela primeira vez . O estudo foi publicado pela revista “The Astrophysical Journal”, onde cientistas argumentam que a descoberta é um marco para entender mais sobre este fenômeno. De acordo com os astrônomos, o satélite registrou a destruição de uma estrela por meio de efeitos gravitacionais, as chamadas “perturbações de maré”, ou da sigla em inglês TDE. O fenômeno acontece quando as forças do buraco negro atuam sobre a gravidade do corpo celeste e o despedaçam.
As imagens do buraco negro mostradas pelos pesquisadores são ilustrações. Isso ocorre porque o registro que é feito pelos cientistas não é fotográfico. Os equipamentos de observação astronômica mostram dados, como as frequências de ondas, que são traduzidos a modelos gráficos. “Apenas alguns TDE foram descobertos antes de atingirem o pico de brilho, e ele foi encontrado apenas alguns dias depois que começou a brilhar mais intensamente”, celebrou, em nota, o astrônomo Thomas Holoien, um dos autores do estudo.