Sábado, 07 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 4 de novembro de 2015
Um grupo que investiga indícios de vida extraterrestre diz ter encontrado uma pequena nave na área da Cratera Gale, em Marte. A afirmação foi feita com base em uma foto divulgada pela Nasa (agência espacial americana).
Segundo o portal UFO Sightings Daily, o objeto parece ser resultado da criação de uma população inteligente – os restos de algum dispositivo mecânico ou arma. No entanto, eles afirmam acreditar que o item, fotografado há alguns anos pela sonda Curiosity, seja uma nave construída por marcianos ou usada por outra espécie extraterrestre para explorar o planeta vermelho.
“Seja o que for, este objeto prova que, um dia, houve vida inteligente em Marte – o que a Nasa continua a negar para o mundo”, afirmam. Há poucos dias, o site divulgou uma outra teoria que causou polêmica. O grupo afirmou ter encontrado uma silhueta que lembra um urso polar em outra foto da mesma região do planeta, que é a área que a Curiosity tem explorado.
Sinais de água.
Em setembro, cientistas da agência anunciaram sinais de água corrente no planeta durante o verão, o que aumenta as chances de vida no local. A descoberta foi feita a partir da análise de rochas sedimentares pelas câmeras e instrumentos científicos do Curiosity na Cratera Gale. Ao avaliar a geometria, textura e composição das rochas no local, cientistas concluíram que a maneira com que a paisagem se formou só pode ser explicada pela presença de água líquida em grandes quantidades.
Os resultados da análise foram publicados em um estudo na revista Science, liderado por John Grotzinger, cientista da Nasa e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA). Os lagos teriam começado a se formar cerca de 3,5 bilhões de anos atrás.
A atmosfera rarefeita de Marte, porém, favorece muito a evaporação, e cientistas acreditam que as massas d’água que existiram ali eram intermitentes, e com frequência se esgotavam. Os dados sugerem que os lagos duravam de 100 a 10 mil anos, e desapareciam para depois voltar. Ainda assim, no segmento de 9 quilômetros analisado pelo jipe-robô, cientistas estimam que um lago chegou a ter, no mínimo, 75 metros de profundidade.