Segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2015
O TRF-4 (Tribunal Regional da 4ª Região) negou nesta sexta-feira (03) o pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa do ex-ministro José Dirceu para evitar que ele seja preso na Operação Lava-Jato. Segundo o empresário Milton Pascowitch, preso pela PF (Polícia Federal), o petista recebeu propina no esquema de corrupção na Petrobras.
No pedido, feito na quinta-feira (02), a defesa alegou que o mensaleiro está na “iminência de sofrer constrangimento ilegal”. Os advogados afirmam que Dirceu foi surpreendido ao saber, por meio da imprensa, que seu nome “havia sido enredado na assim denominada Operação Lava-Jato”.
Pascowitch, o mais novo delator da da Lava-Jato, revelou, durante depoimento à PF, que Dirceu atuava como uma espécie de “padrinho” da empreiteira Engevix em contratos com a Petrobras. Pascowitch é dono da empresa Jamp Engenharia. Dirceu teria recebido 1,1 milhão de reais entre 2008 e 2011, além de outros 1,5 milhão de reais entre 2011 e 2012, quando o ex-ministro enfrentava o julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), no qual foi condenado.