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Notícias Nesta sexta-feira, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre apresenta no Colégio Anchieta mais uma edição de sua série de concertos em igrejas

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Programa destaca peças de Haydn e Mozart, sob regência de Helder Trefzger. (Foto: Mariana Moraes/Divulgação)

Dando prosseguimento à sua série “Igrejas”, nesta sexta-feira a Ospa (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) se apresenta às 20h no Colégio Anchieta (avenida Nilo Peçanha nº 1.521, bairro Três Figueiras), na Zona Norte da Capital. Em detaque, peças dos compositores Haydn e Mozart, com entrada franca. A primeira edição de 2019, em maio, teve como palco a paróquia São João Batista, que completou 100 anos.

O concerto faz parte do encerramento da 21ª Semana Literária e 6ª Semana Cultural da instituição de ensino, cuja Igreja da Ressurreição (localizada em suas dependências) é a escolhida da vez. A regência será do maestro Helder Trefzger os solos ficarão a cargo do trompista Daniel Soares.

O programa inicia com “Abertura em D Hob. La: 4”, peça de Joseph Haydn (1732-1809), professor de Beethoven e um dos compositores mais importantes da Era Clássica, ao lado de Mozart e de seu próprio aluno. Músico notório, é considerado o pai da sinfonia clássica e compôs em todos os gêneros vocais e instrumentais, evocando uma vida musical completa.

Na sequência, o compositor Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) tem duas obras apresentadas: “Concerto nº 4 para Trompa e Orquestra K.495”, escrita em 1786 para Joseph Leutged, conhecido como o maior trompista de seu tempo. Na época, as trompas ditas “naturais” exigiam dos músicos técnicas extremamente complexas para a execução de um concerto como este. Mesmo com o avanço estrutural dos instrumentos, as dificuldades de interpretar essa obra ainda são desafiadoras para os solistas.

Para encerrar o espetáculo, a ‘‘Sinfonia Nº 41 K. 551”, sua última do gênero, é executada, composta em circunstâncias, também, surpreendentes. Em média, uma sinfonia leva meses para ser composta. Entretanto, durante o verão de 1788, Mozart compôs três peças em menos de dois meses: a Sinfonia no 39 (K. 543) foi concluída no dia 26 de junho; a Sinfonia no 40 (K. 550), em 25 de julho; e a Sinfonia nº 41, “Júpiter” (K. 551), em 10 de agosto. Todas elaboradas sem um propósito comercial.

Helder Trefzger (regente)

Diretor artístico e maestro titular da Oses (Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo), Helder estudou em grandes metrópoles brasileias. Também foi aluno no Conservatório de Moscou (Rússia), da Manhattan Schoolof Music (Estados Unidos) e da ArtsAcademy – Istituzione Sinfonica di Roma (Itália).

É mestre e bacharel em Música e leva na bagagem aulas com Cláudio Santoro, Roberto Duarte e David Machado, de quem foi assistente. Tem atuado à frente das principais orquestras do país e do mundo, participando de concertos na Itália, Polônia, Portugal, Bulgária, México, Chile e Montenegro. Em 2017, ao completar 25 anos como regente da Oses, foi laureado com a Comenda Jerônimo Monteiro, mais alta honraria concedida pelo estado. Integra, ainda, o Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e da Almub (Academia de Letras e Música do Brasil).

Daniel Soares (solista)

Bacharel em trompa pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) na classe do professor Philip Doyle, iniciou seus estudos aos 14 anos com um tio. Na UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) foi aluno de Zdenek Svab, Luiz Garcia e Samuel Hamzem.

Participou de masterclasses com Radovan Vlatkovic, Marie Louise Neunecker, Will Sanders, Stefan Dohr, Abel Pereira e Frank Lloyd. Em 2008 e 2010, foi premiado no Concurso de Jovens Solistas da OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem) e, em 2017, na mesma categoria pela Orquestra Sinfônica da UFRJ. Atualmente é primeira trompa da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e integra o Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ.

A Ospa é uma das fundações vinculadas à Secretaria da Cultura do Governo do Rio Grande do Sul (Sedac/RS). Os concertos da Série Igrejas da temporada 2019 são patrocinados, via LIC (Lei de Incentivo à Cultura), por empresas (privadas ou estatais) como Panvel, CMPC Celulose Riograndense, Corsan, Banrisul e Grupo Zaffari. Apoio: Ipiranga, Dufrio, Sulgás, Audio Porto, Grupo Renner e Thyssenkrup.

(Marcello Campos)

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