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Mundo Nicolás Maduro exige que os Estados Unidos protejam a embaixada venezuelana em Washington

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Segundo o presidente, a Força Armada venezuelana "não vai se ajoelhar nunca mais aos gringos, nem se colocar nunca mais a serviço da oligarquia deste país". (Foto: Reprodução/Twitter)

O governo de Nicolás Maduro, por meio do chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, exigiu na quinta-feira que os Estados Unidos protejam o edifício da embaixada do seu país em Washington, depois que Carlos Vecchio, representante do autoproclamado presidente interino do país sul-americano, Juan Guaidó, ocupou os degraus da entrada da sede diplomática junto com dezenas de venezuelanos.

“Exigimos ao Departamento de Estado dos EUA que cumpra sua obrigação como signatário da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e proteja o edifício da antiga embaixada da Venezuela em Washington, tal como nosso governo protege suas instalações em Caracas”, disse Arreaza no Twitter.

Após a mensagem, cinco pessoas foram detidas por autoridades americanas nos arredores da representação democrática, após confrontos entre apoiadores de Maduro e de Guaidó.

A polícia algemou um ativista idoso que estava tentando jogar pacotes de comida no complexo e também um venezuelano que tentou impedi-lo. Em seguida, outro ativista também foi preso.

“Eles prenderam três, dois dos nossos e um deles”, disse Medea Benjamin, membro do Code Pink, uma das organizações que formaram o Coletivo para a Proteção da Embaixada, que há duas semanas e meia ocupa a sede diplomática, com o consentimento do governo de Maduro.

Na quarta-feira, Carlos Vecchio, representante de Guaidó, ocupou os degraus da embaixada e, através de um megafone, declarou sua intenção de “recuperá-la” para o governo interino da oposição, que conta com o apoio e reconhecimento dos Estados Unidos e de mais de 50 países.

A embaixada venezuelana, que fica no bairro de Georgetown, se transformou em um símbolo da luta pelo poder na Venezuela, onde Guaidó e o governante Nicolás Maduro reivindicam a chefia do Estado.

Exibindo cartazes com dizeres como “Não à guerra por petróleo”, “Guaidó não é bem-vindo aqui” e “parem o golpe”, ativistas tomaram a embaixada há duas semanas. O confronto de quinta teria começado depois que pessoas tentaram chegar ao prédio com comida para os ativistas e foram atacadas por um grupo de venezuelanos insatisfeito pelo fato de americanos esquerdistas ocuparem a embaixada.

Há duas semanas, ativistas da ONG Code Pink dormem dentro da embaixada para evitar que seja ocupada pela equipe de Vecchio, enquanto, alguns dias atrás, dezenas de opositores foram chegando progressivamente à sede diplomática para reivindicá-la para Guaidó.

Entre esses opositores começou a despertar certa impaciência e, por isso, Vecchio tentou acalmar ontem os ânimos, assegurando que tomará a embaixada, mas necessita cumprir antes alguns trâmites legais.

“Desde o primeiro dia estou tentando recuperar a embaixada, mas não vou fazer isso de maneira irresponsável porque eu estou em outro país, não vou fazer sem cumprir as leis deste país, sem cumprir os procedimentos administrativos e coordenar com nossos aliados naturais, como os EUA fizeram conosco”, disse Vecchio.

Fora da embaixada, dezenas de guardas do Serviço Secreto e da polícia de Washington monitoram os manifestantes.

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