Quinta-feira, 12 de junho de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Celebridades No “Ofício em Cena”, Deborah Secco conta como superou o medo para construir personagens sensuais

Compartilhe esta notícia:

Deborah Secco fala como é o seu processo para construção de cada personagem. Foto: João Cotta/Divulgação

Deborah Secco tem 35 anos e quase 30 de carreira. Começou cedo na profissão e garante que nunca teve dúvidas do caminho que pretendia seguir. “Eu não sei se virei, acho que nasci atriz. E nasci com muita certeza”. À Bianca Ramoneda, no programa  “Ofício em Cena”, da GloboNews,  Deborah conta como é o seu processo para construção de cada personagem, usando diários, recortes e colagens, e o desconforto que teve que superar para enfrentar as cenas de nudez em alguns trabalhos marcantes.

Tanto o processo de trabalho quanto a superação do medo para as cenas de nudez, ela deve ao diretor Daniel Filho. Foi ele quem sugeriu que ela fizesse aos 13 anos, para a peça “Confissões de Adolescente”, um exercício para descobrir porque a personagem era tão masculina. Deborah passou a fazer pastas cheias de recortes e colagens e manteve o hábito. Todas as suas personagens têm signo, perfume, cor preferida, lembranças da escola, diário e cores de preferência. Uma delas já foi até mostrada no ar. A da Iris, da novela ‘Laços da Família’, cheia de recortes de José Mayer, seu primo, e Vera Fischer, sua irmã na trama, e do Rio de Janeiro, cidade que ela sonhava conhecer.

Apesar do visual infantil, com direito a macacão e maria chiquinha no cabelo, Iris já tinha um lado sensual. E Deborah conta que foi na novela “Suave Veneno” que Daniel Filho começou a aflorar esse lado seu. Deborah tinha 18 anos e sua personagem na trama era uma maria chuteira muito bonita e sensual. Ela dizia ao diretor: “Daniel, você escolheu a atriz errada! Eu me achava o ser humano mais horroroso do planeta, andava de moletom para esconder o que tinha por trás”. O diretor pediu à figurinista Marília Carneiro que fosse à casa da atriz para trocar algumas roupas pelas da personagem, como saias e tops, para que Deborah incorporasse as peças à sua rotina. E funcionou. “Eu descobri que a minha raiva, o meu medo, traziam para mim essa sensualidade. Hoje não tenho dificuldade de fazer cena de nudez porque aprendi a controlar esse desconforto”, explica a atriz.

Seja pelo medo ou pela raiva, de lá para cá Deborah coleciona personagens sensuais, entre elas “Bruna Surfistinha”, sobre a garota de programa homônima. “Esse filme me calejou muito nessa área, se eu parasse para pensar, não faria.” Deborah conta como foi o laboratório para encenar essa personagem, o que ouviu das meninas que vivem da prostituição e que são essas histórias que valem a pena na profissão. “A arte é necessária para isso, para que a gente se reinvente, se reveja, se vasculhe internamente, para que a gente abra mão das nossas maiores dificuldades”. “E eu não posso, por pudor ou por vergonha, não contar essa história que eu tive o privilégio de ouvir”, conta a atriz.

A entrevista de Deborah Secco ao “Ofício em Cena” vai ao ar hoje (23), às 23h30 min, na GloboNews. (AG)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Celebridades

Filho do traficante Pablo Escobar diz que a série sobre seu pai, estrelada por Wagner Moura, é mentirosa
“Babilônia”: Murilo e Alice se reconciliam com muito romantismo
https://www.osul.com.br/no-oficio-em-cena-deborah-secco-conta-como-superou-o-medo-para-construir-personagens-sensuais/ No “Ofício em Cena”, Deborah Secco conta como superou o medo para construir personagens sensuais 2015-06-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar