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| No Rio Grande do Sul, está proibida a permanência em parques e praças. A Brigada Militar vai fiscalizar aglomerações

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Capital é considerada uma das cidades que contribuem para minimizar efeitos das mudanças climáticas. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

O governo do Rio Grande do Sul confirmou, nessa sexta-feira (26), que todas as regiões do Estado estarão sob bandeira preta a partir deste sábado (27). Assim, de acordo com o último decreto emitido pelo Executivo, está proibida, em todo o território gaúcho, a permanência em locais sem controle de acesso, como, por exemplo, calçadas e ruas, praias (faixa de areia e orlas), e parques e praças.

A circulação nesses locais para a prática de exercícios físicos e deslocamento, por exemplo, continua permitida. O uso de máscaras e o distanciamento interpessoal de ao menos 1 metro seguem obrigatórios.

Possíveis aglomerações serão fiscalizadas pela Brigada Militar.

O quase colapso do sistema de saúde levou o governo a adotar regras mais restritivas de circulação até 7 de março, podendo ser prorrogada. As UTIs em todo o Estado estão operando com capacidade quase total, e as infecções pela covid não param de aumentar.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou que acatará o fim provisório do modelo de cogestão adotado pelo governo estadual com as prefeituras para estabelecer, em conjunto, as ações de enfrentamento à pandemia. “Eu respeito a decisão do governador, mas não concordo. Nós vamos seguir trabalhando para abrir leitos e salvar vidas. Mas, não podemos descuidar da falta de renda e emprego, que está sufocando Porto Alegre”, declarou Melo.

Desde que passou a integrar o sistema de cogestão, a prefeitura pode adotar a bandeira inferior à classificação estadual. A suspensão temporária da cogestão foi anunciada após reunião virtual do governador Eduardo Leite com prefeitos e associações de municípios.

Mais cedo, Melo anunciou uma série de medidas para ampliar o atendimento da rede hospitalar e diminuir a taxa de contágio na Capital como abertura de novos leitos, restrição de passageiros em pé no transporte público, adoção de trabalho remoto para órgãos e entidades municipais, com exceção dos serviços essenciais que necessitem ser executados de forma presencial, e o fechamento de espaços culturais.

Mais leitos e respiradores

Em uma semana, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) enviou para instituições hospitalares do Estado respiradores, monitores e camas que permitiram a abertura ou reabertura de 70 leitos de UTI para atender pacientes com coronavírus no RS. No mesmo período, a SES enviou 43 respiradores à hospitais para retaguarda em leitos de emergência. Diversos foram entregues nessa sexta, dia em que foi autorizado o envio de cinco respiradores para o Hospital de Santa Cruz, o que deve ocorrer no início da próxima semana.

“Seguimos dando suporte para ampliar a estrutura de atendimento à população, mas não há sistema de saúde que dê conta sem que haja a contenção da disseminação do vírus. Ou se desacelera a transmissão ou o sistema continua em iminente colapso”, alerta Lisiane Fagundes, diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada da SES.

Às 17h dessa sexta, o mapa de leitos indicava a ocupação de 94,7% dos leitos UTI adulto no RS. “Em um mês, mais do que dobramos o número de pacientes internados, e a quantidade de leitos é finita. Além disso, em fevereiro, 74% de todos os que internaram em UTIs morreram”, disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Nas próximas semanas, devem ser abertos, no mínimo, mais 40 leitos de UTI Covid no Estado: 10 leitos no Hospital de Charqueadas, 10 na Fundação Hospitalar de Novo Hamburgo, 10 na Fundação Municipal Getúlio Vargas, em Sapucaia, e 10 no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo.

Com os 70 leitos abertos nos últimos sete dias, a rede hospitalar pública gaúcha mais do que dobrou a capacidade de atendimento de terapia intensiva desde o início da pandemia, passando de 933 para 2.109 leitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) – aumento de 126,4%.

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