Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Ao mesmo tempo em que tramita no Congresso Nacional um projeto que pode permitir a criação de 400 novos municípios, um em cada três cidades brasileiras não consegue gerar receita suficiente sequer para pagar o salário de prefeitos, vereadores e secretários.
É o caso de 1.872 cidades que sobrevivem graças aos repasses de Estados e da União. Os dados são inquestionáveis, pois foram buscados no balanço anual entregue pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional. O estudo foi realizado pela Firjan (Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro) e publicado pela Agência Estado.
Rio Grande do Sul é líder
O dado mais alarmante é que, em todo o Brasil, proporcionalmente o Rio Grande do Sul possui o maior número de municípios sem condições de sobrevivência com recursos próprios. São 282 dos 497 municípios do Estado nessa situação, ou 56,74% . A solução mais lógica seria a fusão de muitos deles.
Casos impressionantes
Alguns dos 282 municípios deficitários do Estado e suas receitas em relação ao total de despesas: Pinhal da Serra (4,29%). Lagoa Bonita do Sul (9,67%), Unistalda (14,34%), Vista Alegre (15,12%) e Santo Expedito do Sul (19,66%).
Rádio e TV podem influenciar
Com 38% dos eleitores indecisos quanto ao voto para presidente da República, a aposta de cientistas políticos é que a TV e o rádio representarão um gatilho para despertar o interesse desse segmento. O cientista político Rubens Figueiredo avalia que a televisão é poderosíssima no País: quase 80% dos brasileiros assistem à TV diariamente. Assim, por maior que seja a força das redes sociais, a propaganda nas mídias tradicionais pode ser decisiva nestas eleições.
Julgamento não abala Bolsonaro
Mesmo agendado para esta terça-feira, o julgamento da denúncia contra o presidenciável Jair Bolsonaro por crime de injúria racial – denúncia potencializada pelo PT e por entidades indígenas e quilombolas, devido a declarações em uma palestra – não prejudica a candidatura do presidenciável do PSL. Não há qualquer tipo de impedimento em relação à disputa ao Palácio do Planalto pelo polêmico parlamentar. A Lei da Ficha Limpa barra candidatos condenados por órgão colegiado da Justiça e dificilmente esse caso (caso se transforme em uma ação penal) será julgado até as eleições.
Projeto recebe Alckmin e Bolsonaro
Iniciado há sete anos, o projeto “Brasil de Idéias”, da revista “Voto”, recebe nesta semana dois presidenciáveis em Porto Alegre: Geraldo Alckmin (PSDB) às 19h30min desta segunda-feira e JaIr Bolsonaro (PSL) na quarta-feira, às 11h30min. A programação com presidenciáveis foi aberta por João Amoêdo (Novo). Já Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) estão pré-agendados para o mês que vem.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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