Domingo, 08 de junho de 2025
Por Bruno Laux | 26 de abril de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
“Bombardeado”
Stela Farias (PT) afirmou nesta terça-feira que o IPE Saúde vem sendo “bombardeado” após a apresentação do plano de recuperação da autarquia realizada pelo governador Eduardo Leite. A parlamentar apontou que a privatização da instituição iniciou no governo Sartori, com alterações que prometiam modernização, qualificação e ampliação do sistema, mas que somente prejudicaram os servidores. Ela completou afirmando que no primeiro mandato Leite continuou a redução dos serviços públicos, e que agora aponta questões relacionadas aos profissionais como razões para o déficit do plano, mesmo com os servidores sem receber reajuste salarial há oito anos, enquanto o Executivo praticou arrocho salarial.
Penalização de servidores
A crítica foi reforçada pela deputada Sofia Cavedon (PT), que destacou que a postura do governador frente à situação penaliza os servidores, uma vez que eles pagarão a conta gerada a partir da redução de receita do plano consequente de atos do Executivo estadual. Durante a fala, a deputada criticou ainda as manifestações em defesa da privatização da entidade.
Lei das Fake News
O Professor Claudio Branchieri (PODE) discursou na tribuna nesta terça-feira sobre a votação da Lei das Fake News em Brasília. Ele classificou a legislação como “PL da Censura”, e criticou a indicação do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) como relator do projeto. Branchieri afirmou que a lei busca combater a proliferação de notícias falsas e discursos de ódio na internet, mas que na prática tem como objetivo “calar a oposição ao governo federal”. O parlamentar descreveu como preocupante o que chamou de “Ministério da Verdade”, que será criado a partir da proposta, destacando que a medida representa um golpe na liberdade de expressão, uma vez que os membros do grupo serão indicados pelo governo federal e terão, de acordo com o deputado, poder para decidir o que pode ou não ser postado.
Ofício ao MPT
Marcus Vinícius de Almeida (PP) enviou um ofício ao Ministério Público do Trabalho nesta terça-feira para solicitar informações sobre as recentes operações realizadas em pequenas propriedades fumageiras na região do Vale do Rio Pardo. O parlamentar afirma que produtores foram surpreendidos com ações do MPT em suas propriedades com a alegação de que supostamente estariam atuando de forma desordenada, de forma análoga à escravidão. Marcus ressaltou que a atividade nos locais não tem relação com esse tipo de prática, e que a atuação do MPT deve ser motivada por denúncias ou evidências concretas.
Imutabilidade dos Símbolos
A Proposta de Emenda à Constituição que institui a proteção e imutabilidade dos símbolos do Estado do RS avançou na Assembleia após análise realizada pela Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira. A medida, por 9 votos favoráveis a 3 contrários pelo colegiado, foi apresentada por Rodrigo Lorenzoni (PL), a partir do que chamou de “frequentes ataques e distorções que têm sido desferidos ao Hino Farroupilha, que ameaçam sua estrutura e letra, por mera panfletagem semântica”. Lorenzoni afirma que busca com a iniciativa garantir que os símbolos possam ser discutidos no âmbito da Constituição do RS e defende que eles não sejam alterados. Na ocasião, três deputados do PT e PSOL se manifestaram contra a proposta.
Adiamento do TAF
A deputada Luciana Genro (PSOL) apresentou um projeto no parlamento gaúcho que determina que candidatas de concursos públicos do Estado do RS, que estejam grávidas ou no puerpério, tenham o direito de adiar a realização do Teste de Aptidão Física, comumente aplicado em processos seletivos da área da segurança pública. A parlamentar argumenta que a realização do teste físico de forma compulsória proporciona riscos de saúde desnecessários às participantes e aos seus filhos. Luciana defende que a isonomia seja assegurada, fazendo com que o teste seja realizado “de forma justa em um momento adequado”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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