Quarta-feira, 14 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 19 de outubro de 2021
O material traz uma base de informações geográficas sobre o território com dados relativos ao relevo, hidrografia, sistema de transportes, entre outros
Foto: DivulgaçãoO governo do Rio Grande do Sul lançou nesta terça-feira (19) a base cartográfica digital da RF1 (Região Funcional 1), área que abrange, entre outros, municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, Vale do Sinos e Vale do Caí.
Trabalho desenvolvido a partir de uma parceria firmada em 2017 entre o Estado e o Exército Brasileiro, o material traz uma base de informações geográficas sobre o território com dados relativos ao relevo, hidrografia, sistema de transportes, energia, estrutura viária, comunicações entre outras, com maior nível de detalhamento.
O mapeamento relativo à região da capital foi realizado na escala 1:25.000, um aprimoramento em relação ao trabalho anterior, disponibilizado na escala 1:50.000.
Cartografia digital
A RF1 abrange 12% da área do Estado, tem 70 municípios e é onde está concentrada a maior parte da população do Estado. A nova cartografia disponibilizada atualiza dados da década de 1970 sobre o território e é fruto de um termo de cooperação assinado pelo governo estadual com o Exército em que foi investido R$ 18,47 milhões, dos quais R$ 11,5 milhões por parte do Estado, recursos oriundos do Programa de Apoio à Retomada do Desenvolvimento Econômico e Social do RS (Proredes Bird), com contrapartida de R$ 6,97 milhões do Exército.
Para o trabalho, foram produzidas 174 cartas topográficas. Os produtos cartográficos utilizados estão classificados no Padrão de Exatidão Cartográfica – Produtos Cartográficos Digitais Classe A, o que representa o maior nível de qualidade para esta escala. O controle de qualidade foi feito pelo 1°CGEO.
De acordo com o subsecretário de Planejamento da SPGG, Antônio Cargnin, a nova cartografia fornece insumos tanto para construção, monitoramento e elaboração de políticas pelo poder público como para a elaboração de estratégias pela iniciativa privada e também para as universidades promoverem o estudo do território.
“Hoje são poucas as áreas do país mapeadas na escala 1:25.000 e o governo disponibilizará esses dados em um portal público, acessível a qualquer pessoa interessada”, destaca Cargnin.
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