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Brasil Nova fase da Operação Lava-Jato mira multinacional e bloqueia quase R$ 2 bilhões dos investigados

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A operação foi deflagrada no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Paraná. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), a 67ª Fase da Operação Lava-Jato, que mira a multinacional Techint, investigada por repassar propina a ex-diretores e ex-gerentes da Petrobras. A Justiça determinou o bloqueio de ativos financeiros dos investigados no valor de cerca de R$ 1,7 bilhão.

Os policiais cumpriram 23 mandados de busca e apreensão em três Estados. Denominada Tango & Cash, a operação acontece no Rio de Janeiro (capital, Petrópolis e Niterói), em São Paulo (capital, Campinas e Barueri) e no Paraná (Matinhos). A ação tem a cooperação do Ministério Público Federal.

As investigações apuram a participação de executivos da Techint em um cartel de empreiteiras que teria pago propina a funcionários do alto escalão de três diferentes diretorias da Petrobras. O objetivo seria a contratação da empresa para o fornecimento de tubos e equipamentos. Ex-funcionários da estatal também são investigados por corrupção e lavagem dinheiro.

Foram identificados elementos de cartel nos contratos para realizar obras na refinaria Landulpho Alves, na Bahia, a partir de 2007, e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em 2010, ambas em consórcio com a Andrade Gutierrez, e para construir o Gasduc III, no Rio Janeiro, em 2008, em consórcio com o Grupo Odebrecht. Somente esses três contratos somaram mais de R$ 3,3 bilhões.

Investigada desde 2016, a Techint era uma das empreiteiras envolvidas na Lava-Jato que haviam sido impedidas de firmar contratos com a União, mas teve a sua punição revertida pelo TCU (Tribunal de Contas da União). A suspeita é de que a empresa integrava desde o início o cartel de nove empreiteiras batizado de “O Clube”, que tinha como objetivo vencer licitações para grandes obras da Petrobras. Os investigadores apuram a suspeita de que eram cobrados 2% do valor de cada contrato, chegando a render R$ 60 milhões em propina.

A multinacional Techint Engenharia fabrica placas de aço e tem negócios no ramo do petróleo. Há indícios de que o grupo criou uma offshore para gerir fundos ilegais e pagar propinas em diferentes países.

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