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Brasil Nove crianças morrem vítimas de picadas de escorpião no interior de São Paulo

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Escorpião amarelo não vai atrás do ser humano. Ele prefere locais escuros e úmidos. (Foto: Divulgação/PMPA)

Escorpiões estão infestando centros urbanos no interior de São Paulo. Nove crianças já morreram vítimas de picadas. Em uma casa em Santa Cruz do Rio Pardo, um morador encontrou um escorpião dentro do quarto, em cima do colchão.

Em Bauru, vários escorpiões andavam no muro de um cemitério. A situação levou os vizinhos a caçar os bichos que se procriam na calçada. Um escorpião pode gerar até 50 filhotes. Uma das explicações para o aumento dos escorpiões está no desequilíbrio ambiental. Nas cidades, predadores como corujas, sapos e galinhas são raros. O descuido com a limpeza é outro fator. Os escorpiões se alimentam principalmente de baratas.

De janeiro a setembro de 2018, o Ministério da Saúde registrou mais de 90 mil acidentes com escorpiões no Brasil. A Região Sudeste lidera o ranking com quase metade dos casos.

No interior de São Paulo, os ataques de escorpião têm assustado os moradores. E não é para menos. Até agora, nove crianças morreram vítimas de picadas. E em alguns casos, a ação do veneno foi muito rápida.

É o caso de Nicoly, de 9 anos, que morreu no último fim de semana. Ela morava em Bariri. A menina foi atacada no quintal da casa, recebeu o soro antiescorpiônico, mas teve várias paradas cárdio-respiratórias. Em Araçatuba, Pablo, de 9 anos, também não resistiu ao veneno do bicho. Ele morreu 24 horas depois de ser internado.

A infectologista Geovana Nogueira de Lima diz quais são as orientações para quem for vítima da picada de um escorpião: “Lavar com água morna, sabão, se tiver ainda com muita dor pode tomar um analgésico de uso habitual, mas o principal é procurar por um atendimento médico”.

O tratamento depende dos sintomas que o paciente apresenta. Na maioria dos casos, o tratamento é voltado para controlar a dor, e as medicações utilizadas dependem da intensidade do incômodo.

Em alguns casos não há necessidade de administrar o antiveneno (o soro específico). Somente quando o paciente apresenta as manifestações sistêmicas – vômitos, suor pelo corpo, falta de ar ou aumento dos batimentos cardíacos – o antiveneno é indicado.

Prevenção

Na natureza, os escorpiões costumam se alimentar principalmente de baratas, grilos e cupins, mas podem sobreviver longos períodos sem comida e sem água.

Para evitar a aproximação deles, a Vigilância Ambiental recomenda fazer o controle desses insetos e tomar medidas que impeçam o acesso dentro de casa.

Recomendações: instalar proteção em ralos e tomadas da casa, não deixar frestas nas paredes e muros, colocar proteção embaixo da porta e evitar o acúmulo de restos de materiais de construção.

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