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Política O novo Ministério da Segurança Pública terá foco nas fronteiras

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O ministro afirmou que o número de apreensões de armas reduziu nos últimos anos. (Foto: Reprodução)

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), disse  que o governo federal decidiu priorizar as fronteiras e o novo Ministério da Segurança Pública “vai tratar de forma especial essa questão”.

“Primeiro a intervenção no Rio de Janeiro nós temos uma fratura exposta da criminalidade e a segunda a criação do ministério da segurança pública que vai fazer com que essa guerra se estenda por todo o Brasil. Nesse contexto a preocupação com as fronteiras vai ter uma atenção especial, ação em relação as fronteiras vão ter ação especial até porque nós sabemos que essas armas que são encontradas e utilizadas nos morros cariocas não são fabricada nem no Rio de janeiro nem no Brasil, elas entram pela fronteira”, afirmou Marun.

O ministro afirmou que o número de apreensões de armas reduziu nos últimos anos. Marun citou o próprio estado como exemplo como uma das portas de entrada de armamentos no país que abastece os grupos organizados.

“Nós aqui de mato Grosso do Sul melhor do que muitos, de que é necessário um novo tipo de ação nas fronteiras até porque a própria apreensão de armas pela polícia federal nas fronteiras brasileiras diminuiu nos últimos anos, diminuiu de forma digamos abrupta”, afirmou o ministro.

Segundo o levantamento da Polícia Federal, em 2016 foram apreendidos 179 armamentos pelos agentes da instituição em Mato Grosso do Sul. No ano passado, o número caiu para 101.

Marun disse ainda que, como ministro da Secretaria de Governo, levou o diagnóstico da segurança, mas não tem a responsabilidade de estabelecer estratégias. “Eu não posso trazer pra mim até porque se eu colocar aqui o meu pensamento em relação a isso ele pode ser mal interpretado como pensamento do governo e não é. O governo ainda não tem decisões tomadas a esse respeito para colocar”, disse.

Temer

O presidente Michel Temer disse nessa sexta-feira, em Brasília, que vai anunciar a criação do Ministério Extraordinário de Segurança Pública na próxima segunda-feira. Ele evitou citar os nomes em estudo para assumir a pasta, mas disse que pelo menos dez já foram cogitados.

O presidente da República explicou que o ministério vai coordenar as ações de segurança pública em todo o país, o que, segundo ele, nenhum governo federal quis fazer até agora.

“Esse ministério vai fazer reuniões permanentes com governadores e secretários de segurança”, disse em entrevista ao vivo à Rádio Bandeirantes. E completou: “Esse ministério vai coordenar a área de inteligência, porque também não basta colocar policial na rua com fuzil, precisa desbaratar o crime organizado”, afirmou.

Ao falar sobre a questão financeira, Temer disse que a nova pasta pode implicar em mais gastos para administração pública, mas isso se justifica pela importância do trabalho a ser feito na área da segurança.

Perguntado se o ministério vai ser criado por medida provisória ou decreto, o presidente respondeu que ainda está examinando as hipóteses.

tags: segurança

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