Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Novo ministro da Educação defende mais gramática no currículo nacional

Compartilhe esta notícia:

Mercadante: norma culta mais presente. Foto: Alan Marques/Folha Imagem

A proposta para um currículo nacional apresentada mês passado praticamente não faz referências ao ensino de gramática. A opção desagradou pesquisadores e até o novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defensor que a norma culta esteja mais presente.

O documento foi elaborado por uma comissão de especialistas, articulada pelo Ministério da Educação, e está agora aberto para o debate público. A proposta final deverá ser fechada em 2016, com a chancela do governo. O currículo nacional, oficialmente chamado de Base Nacional Comum Curricular, deverá nortear o que será ensinado em todas as escolas de aprendizado básico do País. Atualmente, as escolhas estão nas mãos das redes e dos colégios.

A pouca ênfase em gramática foi levantada pela doutora em educação pela Universidade de Harvard, nos EUA, Paula Louzano, e pela também doutora em educação pela USP [Universidade de São Paulo], Ilona Becskehazy. Após analisarem o documento sobre a língua portuguesa, elas detectaram que apenas até o terceiro ano do ensino fundamental havia referências diretas à gramática, e, ainda assim, escassas.

Para essa série, espera-se, por exemplo, que o aluno saiba registrar e ler adequadamente palavras com marcas de nasalidade, com til, m e n. Nas seguintes, há apenas indicações indiretas à gramática, segundo a avaliação das pesquisadoras. No nono ano da aprendizagem fundamental, o aluno deverá analisar a argumentação em gêneros, como editorial e artigo de opinião, observando tipos de pressupostos, recursos de coesão e de modalização.

Na opinião do grupo que montou o documento, aqui se subentende o ensino de elementos de coesão, ou seja, de categorias gramaticais, como as preposições, as conjunções, os pronomes e os advérbios. Já currículos locais em prática no País adotaram lógica diferente. À da rede estadual de São Paulo, a maior do Brasil, deixou claro o que deverá ser ensinado em gramática.

Para o mesmo nono estágio do fundamental, está explícita a indicação de que o aluno deverá dominar o uso da crase e das regências verbal e nominal. (Folhapress)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Treze comportas que não eram acionadas desde 1972 ajudam o Guaíba a não invadir a área central de Porto Alegre
Até aliados do presidente da Câmara dos Deputados pedem seu afastamento
https://www.osul.com.br/novo-ministro-da-educacao-defende-mais-gramatica-no-curriculo-nacional/ Novo ministro da Educação defende mais gramática no currículo nacional 2015-10-12
Deixe seu comentário
Pode te interessar