Sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de janeiro de 2016
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, deverá repetir o percurso feito pelo antecessor Joaquim Levy há um ano e subir os Alpes suíços na tentativa de reverter o mau humor dos investidores internacionais com o Brasil. Ele pretende ficar três dias no Fórum Econômico Mundial, em Davos, com objetivos claros: buscar um voto de confiança, assegurar à elite global que o ajuste nas contas públicas não está sendo abandonado e demonstrar como a economia brasileira poderá sair da crise.
Barbosa foi incentivado pela presidenta Dilma Rousseff a escalar a montanha e enfrentar o primeiro teste internacional no novo cargo. O fórum, que ocorre de 20 a 23 deste mês, tem debates públicos e costuma propiciar uma avalanche de reuniões entre os participantes.
O ministro recebeu pedidos de encontros com autoridades estrangeiras e empresários, mas sua assessoria ainda não divulgou quais estão agendados. O Palácio do Planalto não confirmou, mas Dilma não deverá participar do fórum neste ano, tanto que o cerimonial do Itamaraty foi desmobilizado.
A governante sinalizou interesse em comparecer quando esteve com o fundador do evento, Klaus Schwab, na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Schwab havia proposto o lançamento do ano olímpico em cerimônia com o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach. Dilma havia gostado da ideia. (AG)