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Brasil Novo ministro da Previdência assume sob “fogo cruzado” e deverá se explicar no Congresso

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“O novo ministro era pessoa de confiança de Lupi, então precisa ser explicada a omissão do ministério e se ele não é apenas a continuidade da gestão que facilitou o roubo aos aposentados”. (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/Divulgação)

Recém-nomeado ministro da Previdência, Wolney Queiroz enfrentará uma “enxurrada” de pedidos de convocação de oposicionistas para que explique no Congresso o escândalo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um dos parlamentares que apresentará requerimento para que o novo titular da pasta compareça ao Legislativo é Sérgio Moro (União-PR), membro da Comissão de Transparência, Governança e Fiscalização do Senado.

“O novo ministro era pessoa de confiança de Lupi, então precisa ser explicada a omissão do ministério e se ele não é apenas a continuidade da gestão que facilitou o roubo aos aposentados”, afirmou o senador. Antes de Carlos Lupi pedir demissão, o colegiado havia marcado uma audiência com o então ministro. Agora, Queiroz é que ficará sob “fogo cruzado”.

Queiroz deverá ser pressionado no Congresso sobre medidas concretas para ressarcir os aposentados e pensionistas que foram afetados pelos descontos indevidos em benefícios. Além disso, será questionado sobre ter participado da reunião em que Lupi foi alertado sobre denúncias relacionadas ao INSS.

A escolha de Wolney Queiroz pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz parte de uma costura do governo para tentar segurar o PDT como aliado. Interlocutores de Lula dizem que, além de ter sido o número 2 de Carlos Lupi na pasta, Wolney é “muito orgânico” na bancada da Câmara, o que facilita o diálogo com parlamentares do partido que ameaçam desembarcar da base.

Pedido de demissão

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), pediu demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião nesta sexta-feira (2/5). Lula aceitou o pedido, e a saída ocorre como consequência do enfraquecimento do pedetista após a operação da Polícia Federal (PF) para investigar cobranças indevidas feitas por entidades na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Lupi disse ainda esperar “que as investigações sigam seu curso natural, identifiquem os responsáveis e punam, com rigor, aqueles que usaram suas funções para prejudicar o povo trabalhador”.

A ação da PF, batizada de Sem Desconto, foi deflagrada em 23/4 e resultou no afastamento de membros da cúpula do órgão. No mesmo dia, Lula demitiu o então presidente do instituto, Alessandro Stefanutto. Lupi havia indicado o profissional. As informações são dos portais Estadão e Metrópolis.

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