Sábado, 03 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2023
O presidente da Argentina, Javier Milei, determinou o fim do home office no funcionalismo público e uma revisão nos cargos e contratos do governo. Na segunda-feira (11), Milei fez a primeira reunião com os seus nove ministros. Ele foi empossado no cargo no domingo (10).
Na reunião, que aconteceu na Casa Rosada, a sede do governo, Milei ordenou que os ministros adotem uma exigência de trabalho 100% presencial a todos os membros de suas pastas.
O presidente, segundo sua vice, Victoria Villaruel, também pediu um “inventário geral” de todos os funcionários públicos e cargos comissionados, além de um levantamento de todos os contratos vigentes nos ministérios.
Os anúncios geraram no país o temor de demissões e destituições em massa no funcionalismo público ao longo do dia, segundo a imprensa local.
Um detalhe da cerimônia de posse do presidente da Argentina, Javier Milei, no domingo (10), não passou despercebido: o bastão presidencial do novo líder argentino tem esculpidos os rostos de seus cachorros clonados.
A passagem de bastão é uma tradição da Argentina, importada da Espanha, que marca a passagem democrática de poder. Na cerimônia de domingo, o bastão já com a imagem dos animais esculpidos foi entregue pelo agora ex-presidente Alberto Fernández a Milei.
Além dos rostos, o nome dos pets do líder argentino – todos homenagens a economistas liberais – também foram colocados no bastão.
Fã de cachorros, Milei considera seus animais de estimação – quatro deles clones do primeiro – seus conselheiros. Segundo pessoas próximas, o presidente argentino diz se comunicar com Conan, o cachorro original, por meio de uma médium que faria “comunicação interespécies”.
O detalhe chamou a atenção de fotógrafos especialmente depois de Cristina Kirchner, a ex-vice de Fernández, notar os desenhos e rir na sequência.
Também no domingo, Javier Milei já assinou o primeiro decreto de sua gestão. A medida reduz o número de ministérios do país a nove, a metade do que tinha seu antecessor, o agora ex-presidente Alberto Fernández.
Segundo Milei, a medida é a primeira para cortar gastos públicos, uma das bandeiras que ele levantou durante discurso neste domingo.
“Não existe solução sem atacar o déficit fiscal. A solução implica um ajuste no setor público, que cairá sobre o Estado, e não sobre o setor privado”, disse. As informações são do portal de notícias G1.