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Política Número de pessoas presas após ataques extremistas em Brasília passa de 1 mil

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PF colheu material genético e apreendeu mais de 1 mil aparelhos celulares. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A lista de pessoas presos nos ataques extremistas ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), no último domingo (8), chegou a 1.138 nomes, às 11h dessa quarta-feira (11). A relação foi divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF), após decisão da Justiça.

As prisões ocorreram depois que as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário foram invadidas e depredadas. Entre os presos, também estão participantes do acampamento que foi desmontado no Quartel-General do Exército em Brasília.

Segundo a Seape, até a noite dessa quarta, 696 homens foram levados ao Centro de Detenção Provisória 2, no Complexo da Papuda, e 442 mulheres foram encaminhadas à Penitenciária Feminina do DF.

O ataque às sedes dos Três Poderes e à democracia é sem precedentes na história do Brasil. Os manifestantes radicais quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

Calcula-se que o prejuízo ao patrimônio público seja de ao menos R$ 3 milhões apenas na Câmara dos Deputados, que junto com o Senado Federal compõe o Congresso Nacional.

Identificação

Após os ataques, foram identificadas algumas das pessoas que apareciam em imagens viralizadas. Na maior parte dos casos, os envolvidos nos atos extremistas gravaram a ação e publicaram em suas próprias redes sociais.

Entre os detidos que constam na lista do governo do Distrito Federal estavam o barbeiro Clayton Nunes; a médica veterinária Ana Carolina Guardieri; o servidor público do IML do Rio de Janeiro Carlos Eduardo Bon Caetano; a administradora Alessandra Faria Rondon e as bolsonaristas do interior de São Paulo Rosimeire Morandi e Vanessa Harume Takasaki.

Intervenção 

Após a os atos cometidos por manifestantes contrários ao governo atual e que não aceitam o resultado das eleições de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro.

Até então a pasta era comandada por Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, que foi exonerado ainda no domingo. A Advocacia-geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Torres.

Na madrugada da última segunda (9), o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha. O político admitiu falhas na segurança das sedes dos Três Poderes, mas não se considerou o único culpado pela invasão e depredação cometidas pelos radicais.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública criou um e-mail para receber denúncias e informações sobre as pessoas que praticaram os atos de vandalismo. As informações podem ser enviadas para denuncia@mj.gov.br.

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