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Mundo Número de ucranianos que deixaram o país por causa da guerra já passa de 4 milhões

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As autoridades, porém, acreditam que o número real de refugiados no país provavelmente é muito maior. (Foto: Reprodução)

Mais de de 4 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da guerra no país, há 35 dias. O novo balanço foi divulgado pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

O número, de 4.019.287 moradores da Ucrânia é considerado um marco para a Organização das Nações Unidas (ONU), e é um dos movimentos migratórios mais velozes desde a Segunda Guerra Mundial.

Desse total, mais da metade, cerca de 2,5 milhões, foi para a Polônia, país vizinho. E, dentro do país, 6,5 milhões de pessoas se deslocaram para outras regiões.

A ONU estima ainda em 13 milhões os que estão em áreas atacadas sem conseguir fugir.

O alto comissário da ONU para os refugiados, Filippo Grandi, foi a Lviv nesta quarta-feira (30) debater com representantes do governo ucraniano uma saída para a crise.

Novos bombardeios

Apesar de a Rússia ter prometido, na última terça-feira (29), reduzir tropas e ataques em Chernihiv, no Norte ucraniano, houve bombardeios ao longo de toda a madrugada na cidade, segundo o governo local.

Chernihiv é a cidade mais bombardeada por tropas russas depois de Mariupol. Na terça, após negociadores russos e ucranianos realizarem um novo diálogo para um acordo de paz, Moscou anunciou que reduziria “radicalmente” os ataques tanto em Chernihiv quanto em Kiev.

“Chernihiv foi bombardeada toda a noite com artilharia e aviões”, afirmou o prefeito da cidade, Viacheslav Chaus. Segundo ele, Chernihiv está sem água nem energia elétrica.

Já em Kiev, o vice-prefeito Mykola Povoroznyk informou que a noite foi tranquila e sem registro de ataques, apesar de moradores locais terem ouvido barulho de sirenes e de bombas vindo dos arredores da cidade.

Chernobyl

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, afirmou nesta quarta que ainda há risco de a movimentação na zona de exclusão de Chernobyl possa provocar explosões na área da usina nuclear. Vereshchuk pediu ao Conselho de Segurança da ONU uma missão especial para proteger e desmilitarizar a área e “eliminar o risco de repetição de uma catástrofe nuclear”.

Na semana passada, inspetores de atividades nucleares da Ucrânia disseram ter registrado aumento no nível de radiação em Chernobyl, por conta de veículos de artilharia pesados que circulam pela área. Na terça, trabalhadores da região afirmaram que soldados russos estão circulando dentro da zona de exclusão – criada após o acidente nuclear de 1986, o maior da História mundial – com armas e sem nenhuma proteção à radiação.

Ajuda americana

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky por cerca de uma hora nesta quarta, informou a Casa Branca.

Em comunicado, o governo americano disse que Biden o prometeu US$ 500 milhões em ajuda orçamentária direta.

“Os líderes discutiram como os EUA estão trabalhando 24 horas por dia para atender aos principais pedidos de assistência de segurança da Ucrânia, os efeitos críticos que essas armas tiveram no conflito e os esforços contínuos dos americanos com aliados e parceiros para identificar recursos adicionais para ajudar os militares ucranianos a defender seu país”, disse a Casa Branca

Em uma rede social, Zelensky agradeceu pela conversa. “Falamos sobre apoio defensivo específico, um novo pacote de sanções reforçadas, ajuda macrofinanceira e humanitária”, disse Zelensky.

 

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