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Mundo O arcebispo de Santiago do Chile foi denunciado por encobrir abusos sexuais

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Leigos da Igreja Católica chilena pedem justiça em casos de abusos sexuais cometidos por sacerdotes, em Osorno, no Chile. (Foto: Reprodução)

O arcebispo de Santiago (Chile), cardeal Ricardo Ezzati, foi denunciado na terça-feira (24) pela procuradoria de Rancagua e convocado a depor, no próximo dia 21 de agosto, por suposto encobrimento de abusos sexuais perpetrados pelo clero chileno. As informações são da agência de notícias AFP.

“Reafirmo meu compromisso e o da Igreja de Santiago com as vítimas, com a busca da verdade e com o respeito à justiça”, declarou Ezzati ao confirmar a denúncia, acrescentando que “jamais encobri ou obstruí a justiça”.

A Igreja Católica chilena vive um autêntico calvário em razão das denúncias de vítimas de abusos sexuais que envolvem dezenas de pessoas, entre bispos, padres e leigos.

De 1960 até agora, o Ministério Público chileno tem conhecimento de 266 vítimas – sendo 178 meninos, meninas e adolescentes – que sofreram abusos sexuais de membros da Igreja católica chilena.

Atualmente, existem 34 investigações em andamento com processos pendentes e 107 já foram concluídas. Em 23 dos casos houve condenações e um caso terminou em absolvição.

O papa Francisco aceitou a renúncia de cinco bispos chilenos, quatro deles acusados de encobrir os abusos sexuais cometidos por padres. O pontífice criticou duramente a hierarquia da Igreja chilena pelo tratamento dado às denúncias das vítimas.

Na semana passada foi preso o padre Óscar Muñoz, braço direito de Ezzati no arcebispado de Santiago, acusado de violentar sete menores.

Casos

Na última segunda-feira (23), a Procuradoria do Chile anunciou que investiga 158 membros da Igreja Católica suspeitos de estarem envolvidos em 144 casos de abusos sexuais. Entre os investigados estão bispos, padres, diáconos e funcionários de paróquias, suspeitos de praticar ou acobertar os crimes.

A Procuradoria afirmou que a maioria dos casos foi cometida por padres ou pessoas ligadas a instituições educacionais. A investigação inclui ainda suspeitos de ocultar os crimes ou obstruir investigações. De acordo com o Ministério Público, em todas as regiões do país foram reportados pelo menos um caso.

Dos investigados, 65 pertence a congregações, outros 74 não pertencem a essas estruturas religiosas e dez seriam funcionários de paróquias ou escolas. A função de nove investigados não foi especificada.

A Procuradoria reiterou que pedirá mais informações ao Vaticano sobre processos canônicos que investigaram oito pessoas por abusos sexuais cometidos em Valparaíso, La Araucabía e na região metropolitana de Santiago.

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